terça-feira, 13 de setembro de 2011

SOCIALISMO NÃO CRIA CRISES INTERNACIONAIS

Os grandes "opiniáticos" internacionais, FMI, economistas e grandes instituiçoes financeiras que passavam o tempo nos dizendo como deviamos nos comportar estão comprovando após a crise de 2008 que não eram os donos da verdade, muito pelo contrário.
E quem salvou o mundo da debacle geral foi o Estado forte, que socorreu o colapso financeiro iniciado nos EUA e que se alastrou por todo o planeta. 

Seminário em São Paulo debate colapso do neoliberalismo

12/9/2011 9:06,  Por Redação, com Carta Maior - de São Paulo
 
Pochmann participa do seminário que discute os efeitos do neoliberalismo sobre a economia mundial
A agência brasileira de notícias Carta Maior realizou, nesta segunda, um seminário para debater os dilemas diante da crise internacional. O debate reuniu Luiz Gonzaga Belluzzo, Maryse Farhi, Ignacy Sachs, Ladislau Dowbor, Marcio Pochmann, Paulo Kliass, Samuel Pinheiro Guimarães e Emir Sader. Eles analisaram quatro grandes temas: a singularidade da crise financeira, o panorama geopolítico, Brasil e os canais de transmissão da crise, desafios e trunfos da América Latina.
Desde a eclosão da crise imobiliária nos EUA, a partir de 2007, os fatos se precipitaram a uma velocidade que não deixa dúvida: a história apertou o passo. Na ventania desordenada surgem os contornos de uma crise sistêmica. Restrita aos seus próprios termos, a engrenagem das finanças desreguladas não dispõe de uma alternativa para o próprio colapso.
A desigualdade construída em trinta anos de supremacia dos mercados financeiros sobre o escrutínio da sociedade cobra sua fatura. Populações asfixiadas acodem às ruas. Estados falidos se escudam em mais arrocho.
Anulada no seu relevo institucional por governantes e partidos majoritariamente ortodoxos e tíbios, a democracia representativa também se apequena. O sentido transformador da política passa a ser jogado nas ruas.
Sucessivas injeções de dinheiro nos mercados hibernam no caixa de bancos e empresas, sem ativar o metabolismo da produção e do consumo.
Exaurido pelo socorro às finanças, o caixa fiscal dos Estados encontra-se emparedado. Demandas sociais crescentes colidem com um endividamento inexcedível a juros cada vez mais calibrados pela desconfiança.
Organismos outrora estruturadores dessa hegemonia, como o FMI, rastejam sua esférica desimportância. Demonstrações de obscurantismo fiscal para ‘acalmar os mercados’ pontuam a deriva da social-democracia europeia.
Para debater esse longo crepúsculo histórico, a Carta Maior promove o seminário:
Neoliberalismo: um colapso inconcluso’, que se desdobrará em quatro mesas:
- A singularidade da crise financeira mundial – Luiz Gonzaga Belluzzo e Maryse Farhi
- Panorama geopolítico: novos atores e novas agendas – Ignacy Sachs e Ladislau Dowbor
- O Brasil e os canais de transmissão da crise – Márcio Pochmann e Paulo Kliass
- Desafios e trunfos da América Latina – Samuel Pinheiro Guimarães e Emir Sader
Serviço do evento:
- Data – 12 de setembro de 2011
- Horário – das 14 às 19 horas
- Local – TUCARENA, na PUC/SP, Rua Bartira, esquina Rua Monte Alegre, nº 1024, Perdizes, PUC/SP.

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