Temos observado que algumas pessoas não conhecem o programa "Bolsa Família" e entendem que a falta de mão de obra de que se ressente é ocasionada pela mesma.
Abaixo anexamos uma matéria do Ministério do Desenvolvimento Social, que nos diz que uma família que perceba menos de R$ 140,00 mensais tem direito ao benefício, de R$ 32,00 á R$ 242,00, dependendo do número de filhos.
Dá para perceber que o valor é muito aquém das necessidades de uma família para comer, vestir, pagar aluguel, etc e manter uma criança na escola, mas é o que o Governo entende que pode dar.
Temos a convicção de que um chefe de família destas ou a espôsa, devem fazer "bicos", trabalhos eventuais, que lhes permite pelo menos viver, porque um casal que perceba os R$ 140,00 mais R$ 32,00 por filho não conseguiria sobreviver.
Dentro deste raciocínio é impossível que alguém rejeite um trabalho por que ganha esta "fortuna".
E para quem vai dizer que o plano não tem porta de saída, não é verdade, para os chefes da família, pai e mãe provavelmente não tem mesmo mas para os filhos sim, objetos do programa.
Info do Ministério do Desenvolvimento Social
Bolsa Família
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. O Programa integra o Fome Zero que tem como objetivo assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a conquista da cidadania pela população mais vulnerável à fome.
O Bolsa Família atende mais de 12 milhões de famílias em todo território nacional. A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 140), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido pela família pode variar entre R$ 32 a R$ 242. Esses valores são o resultado do reajuste anunciado em 1º de março e vigoram a partir dos benefícios pagos em abril de 2011.
Diversos estudos apontam para a contribuição do Programa na redução das desigualdades sociais e da pobreza. O 4° Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio aponta queda da pobreza extrema de 12% em 2003 para 4,8% em 2008.
O Programa possui três eixos principais: transferência de renda, condicionalidades e programas complementares. A transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza. As condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social. Já os programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.
A gestão do Bolsa família é descentralizada e compartilhada por União, estados, Distrito Federal e municípios. Os três entes federados trabalham em conjunto para aperfeiçoar, ampliar e fiscalizar a execução do Programa, instituído pela Lei 10.836/04 e regulamentado pelo Decreto nº 5.209/04. A lista de beneficiários é pública e pode ser acessada por qualquer cidadão.
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