Pelo que posto no "face" muitas vezes sou mal interpretado, acusado de defender o governo.
Na realidade o que mais tenho feito é mostrar os defeitos da oposição,
Defendo qualquer um que seja acusado de ladrão ou corrupto sem que existam provas robustas.
Não preciso acusar nenhum político da base do governo porque isto a grande mídia faz diuturnamente.
Costumo criticar partidos de oposição porque a imprensa não fala de muitas acusações que rolam nos sites independentes, como o fato da confissão de FHC em suas "memórias" de que Steinbruck, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN teria lhe dito em 1996 que a Petrobrás era "um escândalo" e um envolvido na lava-jato declarou em "delação premiada" que o "cartel de empreiteiras".
Comento o fato de que Delcídio Amaral, lider do PT preso em Curitiba, recebeu 10 milhões no governo do PSDB/DEM/FHC, deixando o PSDB quando Lula venceu as eleições em 2002 e entrando no PT para continuar a receber propina.
Os petistas que estão presos com culpa comprovada, apesar de que alguns ainda têm a possibilidade de entrar com recursos, que paguem por seus crimes, mas Aécio Neves, Agripino Maia, Aloysio Alves Ferreira, Ronaldo Caiado e outros, com acusações já formalizadas não recebem o mesmo tratamento da mídia também devem se defender das acusações, assim como os integrantes do PP, na realidade o que tem mais políticos envolvidos.
Não levo a discussão para o lado pessoal como alguns amigos ou ex-amigos levam, discuto com argumentos, os quais tenho conhecimento fundamentado para defender.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
RAIZ - PARTIDO DE LUIZA ERUNDINA
As incoerências de partidos ideologicamente criados para seguir uma linha de esquerda têm ocasionado a criação de novas siglas, como a iniciativa da deputada Luiza Erundina, do PSB-SP em criar o RAIZ.
A deputada Erundina sentiu-se deslocada no PSB, que foi ludibriado por Aécio Neves, que propôs a Eduardo Campos, quem fosse para o segundo turno apoiaria o outro. Aécio sabia, como todos nós, que ele é quem enfrentaria Dilma Roussef e fez a proposta indecorosa.
Saiu do Rede de Marina um grupo inconformado com o apoio do partido a ser criado com o apoio a Aécio também, criado por dissidentes de esquerda do PT e outros.
A esquerda tem sido cooptada por partidos de direita e partidários têm se incorporado recebendo vantagens em forma de contratações, exemplo acontecido com o PPS que veio trazido de Pernambuco por Roberto Freire.
O PV de Marina Silva também sentiu na pele a busca do PSDB e DEM de São Paulo que, reunidos resolveram não apoiar nem Dilma nem Serra na eleição de 2010, enganando a presidente do partido e apoiando o candidato do PSDB, o que ocasionou a saída de Marina, que criou o Rede.
As lideranças de partidos de esquerda têm que ter o cuidado de não comprometer a ideologia com a qual foram criados, podem competir entre si mas na hora em que houver a disputa entre direita e esquerda, como aconteceu em 2014, não devem esquecer suas origens.
Leonel Brizola nos deu uma lição em sua vida ideológica, disputou com Lula, criticou a política do PT, não aceitou participar dos governos petistas, mas na hora do apoio a coerência falou mais alto, foi contra o PSDB e FHC porque sabia onde estava pisando.
E nos ensinava "se a Globo for a favor seja contra,se a Globo for contra, seja contra".
domingo, 3 de janeiro de 2016
PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO
Caras Amigas e Amigos!
Em 1961 a direita foi forçada pela "Legalidade", processo deflagrado pelo Governador do Rio Grande do Sul Leonel de Moura Brizola, a aceitar a posse do Vice-Presidente João Goulart, na vaga deixada por Jânio Quadros, Presidente demissionário.
Mas, só concordou com a posse de Jango no sistema "Parlamentarista", regime em que o Presidente fica com menos poderes, parlamentarismo só derrubado pelo "Plebiscito" criado por João Goulart, que devolveu seus direitos solapados.
Agora a extrema direita, representada pelos mesmos. mais os atuais "Instituto Millenium" e o ativista político partidário Merval "do mal" Pereira tentam criar o "Presidencialismo de Coalizão" com os mesmos objetivos, diminuir o poder de um Presidente eleito com os desejos dos eleitores em realizar mudanças que atendam aos seus interesses em áreas prioritárias como saúde, educação, segurança e questões sociais.
Quem não sabe no Brasil que senadores e principalmente deputados são eleitos a peso de dinheiro? No início de 2014 cientistas políticos falavam que em São Paulo um candidato para se eleger deputado federal gastaria cerca de 6 milhões de reais, significando que sempre a direita será maioria, mesmo o governo conseguindo, como tem acontecido, uma maioria com a nomeação de ministros e funcionários de terceiro e quarto escalões, maioria que se desfaz em qualquer ameaça de "mau tempo" como acontece agora, com as ameaças de impedimento da Presidente Dilma, hipótese alimentada diariamente pelas organizações Globo, Estadão, Folha de São Paulo, revista Veja, Época e outras, tendo em Eduardo Cunha, corrupto denunciado pelas autoridades suíças como grande coadjuvante, só ainda não ter sido preso porque esta no Brasil, se viajar é preso pela Interpol, assim como Maluf e outros que deixaram de fazer turismo internacional.
A intenção da direita, como sempre acontece, é o "estado mínimo", com o Executivo dominado pelo "legislativo", um órgão que pela maneira como tem se comportado não merece a menor respeitabilidade, até porque esta conservando o País paralisado há um ano, o que é lamentável.
O "estado mínimo" jamais permitiria que o governo diminuísse a fome de milhões de famílias brasileiras com o "Bolsa Família" e permitisse que adquirissem suas casas através do programa "Minha Casa Minha Vida", porque a direita só defende menos impostos, mais lucros, o "capitalismo selvagem" que muito criticado foi principalmente durante a "ditadura das elites".
Portanto, temos que ficar atentos porque a extrema direita, junto com alguns ingênuos, deseja é diminuir o direito dos eleitores elegerem um Presidente que atenda aos seus anseios, com poderes amplos para tal.
Um abraço
Nelson
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