A deputada Erundina sentiu-se deslocada no PSB, que foi ludibriado por Aécio Neves, que propôs a Eduardo Campos, quem fosse para o segundo turno apoiaria o outro. Aécio sabia, como todos nós, que ele é quem enfrentaria Dilma Roussef e fez a proposta indecorosa.
Saiu do Rede de Marina um grupo inconformado com o apoio do partido a ser criado com o apoio a Aécio também, criado por dissidentes de esquerda do PT e outros.
A esquerda tem sido cooptada por partidos de direita e partidários têm se incorporado recebendo vantagens em forma de contratações, exemplo acontecido com o PPS que veio trazido de Pernambuco por Roberto Freire.
O PV de Marina Silva também sentiu na pele a busca do PSDB e DEM de São Paulo que, reunidos resolveram não apoiar nem Dilma nem Serra na eleição de 2010, enganando a presidente do partido e apoiando o candidato do PSDB, o que ocasionou a saída de Marina, que criou o Rede.
As lideranças de partidos de esquerda têm que ter o cuidado de não comprometer a ideologia com a qual foram criados, podem competir entre si mas na hora em que houver a disputa entre direita e esquerda, como aconteceu em 2014, não devem esquecer suas origens.
Leonel Brizola nos deu uma lição em sua vida ideológica, disputou com Lula, criticou a política do PT, não aceitou participar dos governos petistas, mas na hora do apoio a coerência falou mais alto, foi contra o PSDB e FHC porque sabia onde estava pisando.
E nos ensinava "se a Globo for a favor seja contra,se a Globo for contra, seja contra".
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