domingo, 30 de dezembro de 2012

RETROSPECTIVA 2012


Em 2012 procuramos nos contrapor a tudo aquilo que tentam nos impor como verdades absolutas, principalmente pelos colunistas que só escrevem o que os donos dos conglomerados midiáticos determinam.
Dias atrás um jornalista de "O Globo" teve a ousadia de criticar Oscar Niemeyer por suas posições ideológicas, colocando em xeque até sua capacidade como arquiteto, os Correios e o Ministério das Comunicações estão definindo obras de Niemeyer para virar selos, e por aí vai a nossa grande "pequena" mídia.
O jornalista C.P.Scott, do jornal britânico "The Guardian" cunhou uma frase que se tornou célebre: "O comentário é livre mas os fatos são sagrados".
Este é um dos problemas de nossa imprensa livre, que só foi censurada nos tempos da "ditadura das elites", sempre considera as versões mais verdadeiras do que os fatos, distorcendo as notícias de acordo com interesses que fogem à honestidade. 
O Brasil nunca esteve tão bem, enfrentando uma crise que nasceu pela incompetência de governos estrangeiros, nem sempre por falhas dos executivos, mas pelas pressões dos grandes empresários/capitalistas/banqueiros que, na busca de maiores lucros, colocam em risco suas empresas e depois veem buscar socorro nos órgãos governamentais, apoiados até pela maioria dos congressistas, geralmente de direita.
O Presidente dos Estados Unidos Barack Obama enfrenta a ameaça que depende de acordo dos senadores americanos para evitar o "Abismo Fiscal" que pode iniciar o ano numa situação pior do que esta.
SITUAÇÃO ATUAL DO BRASIL.
As montadoras vão investir 25 bilhões de dólares no País até 2016, na expectativa do ganho de renda dos brasileiros e na queda dos juros,o que levará o Brasil a se tornar o terceiro maior mercado do mundo.
O numero de estrangeiros cresce no País, 87 mil pediram inscrição no CPF, 10% a mais do que em 2011 porque passaram a morar legalmente no Brasil.
Há três ou quatro anos a Petrobrás repatriou japoneses nascidos no Brasil  que mudaram para o Japão atrás de oportunidades de emprego, com salários melhores do que percebiam lá.    
O combate ao desemprego e à miséria são áreas em que o governo avançou, segundo o Globo de hoje, e relaciona as áreas de atuação do governo: 
ERRADICAÇÃO DA MISÉRIA : Ritmo bom.
PRESERVAÇÃO DE EMPREGO E RENDA: Ritmo bom.
CRECHES E QUADRAS : Ritmo lento.
AMPLIAÇÃO DE PROGRAMAS DE SAÚDE : Ritmo lento.
MINHA CASA MINHA VIDA : Ritmo bom.
REFORMA POLITICA : Ritmo lento.
CRESCIMENTO E INFLAÇÃO : Ritmo lento.
REFORMA TRIBUTÁRIA : Ritmo lento.
LOGÍSTICA : Ritmo lento.
FRONTEIRAS : Ritmo bom.
Nunca a Polícia Federal e o Ministério Publico descobriram tantos escândalos, e não por estarem acontecendo mais, mas pela atuação livre, sem terem que dar explicações ao Executivo como acontecia em governos passados.
O Ministério do Turismo cujo escândalo foi desbaratado na Operação Voucher pela Polícia Federal, assinou a liberação de R$ 5,3 milhões em 31 convênios (7,3%), contra R$ 38,9 milhões em 2011.
A Prefeitura do Rio pretende construir 277 escolas de horário integral, sonho do grande último estadista deste País Leonel de Moura Brizola e do antropólogo Darcy Ribeiro, para chegar ao topo do Ideb.
O Rio de Janeiro se prepara hoje para sua festa tradicional de fim de ano, milhares de turistas estrangeiros, dezenas de iates vindos do mundo inteiro para acompanhar a queima de fogos de Copacabana.
Apesar de tudo isto ainda temos os complexados "vira-latas" que ainda consideram o Brasil o pior dos mundos.
Peço desculpas por minhas matérias que podem não receber a concordância de alguns, e até de muitos, mas é sincera, vem do coração, no dia que aparecerem propostas e programas de governo melhores do que as atuais, mas verdadeiras, os estarei elogiando.
Que 2013 seja o melhor de todos os anos que já passaram.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A DEFESA DA MÍDIA : NEGÓCIOS


A verdade sobre as atitudes de certas pessoas ou órgãos muitas vezes estão bem à nossa frente, na nossa "cara", e não enxergamos.
Os conglomerados midiáticos veem agindo da mesma maneira faz muitos anos, na maioria das vezes defendendo posições conflitantes, contra os interesses da população, manipulando facciosamente, tentando fazer a opinião publica pensar de acordo com seus interesses.
Nós podemos citar a situação atual, quando tentam atingir o ex-Presidente Lula e a Presidente Dilma Roussef, atacando a questão do "mensalão" e os reflexos da crise mundial de 2008 e a de setembro de 2011 que tem sido muito bem defendida pela equipe econômica do governo, naturalmente que necessário se faz mudanças de acordo com o que acontece no exterior, pela globalização da economia.
Mas a mídia tem sido implacável, Merval Pereira durante todo o julgamento do STF fez comentários pressionando a atuação dos Ministros que, ao parece, começaram a agir de acordo com a oposição que não tendo projetos capazes de mudar a opinião popular para reverterem o quadro negativo que não lhes traz perspectivas de vitórias em eleições, tenta agora com a condenação e prisão de políticos ligados à base do governo alcançar seus objetivos.
Mas porque entendemos que a "grande e facciosa mídia" só esta defendendo negócios? Porque sempre foi assim. Quando iniciaram o combate ao ultimo grande estadista deste País, o ex-governador Leonel de Moura Brizola, por ter desapropriado duas multinacionais que exploravam a população gaúcha, a oposição junto com FMI marcaram a posição da direita.
A saída de Jânio Quadros, a posse de João Goulart após a deflagração da "Legalidade" por Brizola só fez com que se juntassem os americanos, a oposição e a mídia paga pelas elites que via no ex-governador o perigo aos seus interesses.
A "grande mídia" apoiou a "ditadura das elites" porque era interesse do capital, as Fôrças Armadas foram usadas para segurar a "vaca" para ele mamarem.
Com a posse de Sarney e após Collor de Mello nada mudou, Sarney era cria da ditadura, Collor também e Fernando Henrique Cardoso ao se unir ao DEM esqueceu de seus discursos de esquerda e foi defendido pela mídia.
Com as medidas populares adotadas pelo ex-presidente Lula os conglomerados midiáticos iniciaram uma "marcação cerrada" ao governo, porque não aceitavam o "Bolsa Família", a retirada de milhões de pessoas da miséria absoluta, a criação do Empréstimo Consignado que permitiu que milhares de aposentados começassem a respirar pela baixa dos juros.
As críticas aos juros elevados da Taxa Selic continuaram porque o povo não tomava conhecimento de que quando Lula assumiu estava em 25% e Lula entregou o governo em cerca de 10%, só parou quando não puderam mais sustentá-las.
A Presidente Dilma assumiu e continuou tomando medidas para atender aos que mais necessitam, o programa "Minha Casa Minha Vida" continua e, com a determinação da queda dos juros pela Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil atingiu os interesse dos órgãos financeiros, que diminuíram seus lucros e a distribuição de renda ficou mais equilibrada.
Como diz o ex-Presidente Lula nunca os brasileiros viajaram tanto de avião, estão comendo melhor, o "bem estar" é visível e esta incomodando aqueles que sempre tiveram lucros abusivos.
Os ataques diários no grandes meios de comunicação demonstram o apoio às elites empresariais, ao "capitalismo selvagem", tentando desmoralizar todos aqueles que têm algum vínculo com os governos de centro-esquerda, representados por Lula e pela Presidente Dilma.
Em "O Globo" de ontem, o sociólogo Demétrio Magnoli, que quase ninguém conhece porque além da formação nunca fez nada por coisa alguma, em artigo sob o título "Niemeyer, a arquitetura da destruição" critica o grande arquiteto Oscar Niemeyer.
Considera ridículas obras de Niemeyer, além de citar as "deploráveis convicções políticas" do grande arquiteto como coisa que as de Magnoli merecem o respeito de alguém.
O Ministro Joaquim Barbosa, passando por cima de todas as tradições jurídicas ameaça prender os denunciados do mensalão com mandatos, uma clara afronta aos direitos de defesa dos acusados, quando a lei só permite a prisão depois de transitado em julgado e a publicação do "Acórdão".
Sardenberg também em "O Globo" de ontem, sob o título "Roubar pelo povo", atacando também o governo de centro-esquerda com acusações as mais desmesuradas, sempre de acordo com o que escreve costumeiramente.
A população deve ficar atenta, os ataques fazem parte de uma orquestração que pretende chegar até 2014 para proporcionar a volta do PSDB/DEM/PPS o que será catastrófico para o Brasil e só nós, blogueiros independentes podemos responder através da internet, já que não temos mídia.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

NOVO PIZZAIOLLO NA PRAÇA : PSDB


A operação "Monte Carlo" foi deflagrada pela Polícia Federal para investigar o relacionamento altamente suspeito da Delta, do contraventor, hoje criminoso, Carlinhos Cachoeira com os governos de Goiás, do governador Marconi Perillo, do governador do Distrito Federal Wagner Queirós do PT e políticos da região.
Foi constatado o envolvimento do ex-senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e do governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB-GO). Não foi encontrado nada que incriminasse o governador do Distrito Federal Wagner Queirós, motivo pelo qual não foi indiciado pelo relator.
Como a operação "Monte Carlo" tinha o objetivo de investigar políticos de Goiás e do Distrito Federal, constavam só os nomes de políticos da região, não cabendo o relator citar ninguém mais, ficariam os tentáculos da corrupção que incriminam outros políticos e empresários para serem investigados posteriormente.
Mas o PSDB, na tentativa de blindar o governador Marconi Perillo de Goiás, votou contra o relatório final, na expectativa de que, quando o processo que for encaminhado ao Ministério Publico e à Polícia Federal, com o crescimento do número de acusados, diminuir o foco.
Votaram contra o relatório final os deputados Silvio Costa (PTB-PE), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Domingos Sávio (PSDB-MG), Luiz Pittman (PMDB-DF), Gladson Cameli (PP-ACRE), Mauricio Lessa ( PR-AL), Filipe Pereira ( PSC-RJ), Armando Vergílio ( PSD-GO), Cesar Hallum (PSD-TO), senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Ivo Cassol (PP-RO), Álvaro Dias "quem diria" (PSDB-PR), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Sérgio Souza (PMDB-PR), Sérgio Petecão (PSD-AC), Jayme Campos (DEM-MT), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Marco Antonio Costa (PSD-TO).
Nenhum deputado ou senador do PSOL, do PDT, do PT, do PSB, do PC do B ou do PPL votou contra o relatório.
O relatório encaminhado pelo deputado Odair Cunha do PT foi de acordo com as denuncias da operação "Monte Carlo", cabendo os desdobramentos que vão oferecer denúncias ao dono da Delta Fernando Cavendish, ao governador Sérgio Cabral do PMDB-RJ e aos órgãos federais ao Ministério Publico e à Polícia Federal.
Naturalmente estas investigações deverão prosseguir, os órgãos governamentais que não estiverem envolvidos não terão nada a temer, mas que deverão prosseguir não há dúvida, doa a quem doer.
Mas não causa surpresa o "blindamento" do PSDB, apenas dá para observar que quando denuncia acusa exageradamente mesmo sem provas, quer esclarecimentos, mas quando é quem deve responder, faz uma "pizza" do tamanho da roda de um trator como nesta CPI, perdendo a moral para ficar apontando erros deste ou daquele partido.
Mais uma vez fica evidenciado que a oposição sabe criticar e pedir esclarecimentos mas nega-se a responder por seus eventuais delitos, demonstrando cada vez mais que não é melhor do que ninguém, apesar da defesa da grande mídia,dos grandes jornais e revistas da direita.

domingo, 9 de dezembro de 2012

O ÓDIO GLOBAL


O "ódio global", entenda-se aqui o ódio de quase toda a grande mídia, Globo, Estadão, Folha de São Paulo, revista Veja, etc..
O "ódio global" fez-se presente desde o início dos anos 50, quando optaram por defender os pensamentos das elites, da direita, combatendo o governo do grande estadista Getúlio Dornelles Vargas, culminando com o seu suicídio.
Após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, escolheram apoiar os que não desejavam a posse do vice-presidente João Goulart que só assumiu o poder pela instauração da "Legalidade" pelo governador do Rio Grande do Sul na época, Leonel de Moura Brizola, que exigiu o cumprimento da Constituição.
O "ódio global" apoiou o "golpe das elites" de 1964 e continuou colaborando com os ditadores durante todos os "anos de chumbo", não divulgando corretamente as prisões, torturas e assassinatos do regime.
Depois de tentar não transmitir o "comício das diretas" o "ódio global" "mancheteia" as notícias de maneira facciosa, que não corresponde com o conteúdo da matéria.
Em 1990 o "ódio global" foi buscar em Alagoas o falso "caçador de marajás" Fernando Collor de Mello para impedir a vitória do sempre combatido por eles Leonel de Moura Brizola.
Brizola estava praticamente garantido no segundo turno das eleições para enfrentar Collor mas era considerado um perigo, poderia derrotá-lo, e daí começaram a elevar as possibilidades de Lula, que foi realmente para o enfrentamento com o "caçador de marajás" e perdeu a eleição como era previsto pelas forças de direita, pela inexperiência.
Mas o "ódio global" não gostava de Collor, só o usava, tanto é que tentou trocá-lo por Afif Domingues como candidato, o que só não aconteceu pelo passado inconsequente de Afif na Câmara Federal, e o derrubou assim como o elegeu.
Em 1994 o "ódio global" apoiou Fernando Henrique Cardoso que, impulsionado pelo "Plano Real" criado no governo de Itamar Franco, venceu as eleições e se reelegeu em 1998 após as graves acusações de compras de votos para a reeleição que nunca foram devidamente apuradas, até pela interferência da "tropa de choque" do PSDB/DEM que impediram a instalação de CPI.
Mas em 1998, aquele que foi alimentado pelo "ódio global" em 1990 para derrotar Brizola, Luiz Inácio Lula da Silva, que foi criado pelas elites em 1990 deu o troco e derrotou José Serra, depois de um 2º governo mal administrado por FHC.
Agora Lula, como na história, a criatura, é combatido pelo criador, o "ódio global", com todas as suas forças, diariamente, pelos colunistas e jornalistas dos grandes órgãos de comunicação e nós, os "sem mídia", que não recebemos nada por aquilo que publicamos na intenção de mobilizar a opinião publica, somos forçados a tentar equilibrar a situação.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A ESTRATÉGIA DA OPOSIÇÃO



Desde os tempos que comecei a participar de atividades políticas escolhi estar ao lado do povo, por isto fui sempre contra a "ditadura das elites", tenho defendido a tese de que as Forças Armadas foram usadas para permitir aos partidos de direita assumirem o poder pelo uso das armas, na falta de outra opção.
Por ter optado defender as questões sociais tenho modestamente combatido os partidos de direita, por entender que os mesmos que eram da UDN e PSD na ditadura estão no DEM, PSD, PP, PTB e parte do PSDB, partidos de direita, e até infiltrados em partidos de esquerda na busca de espaços regionais.
A direita tem buscado encontrar um discurso que represente novidade, só que têm esbarrado no fato de que tudo aquilo que possam dizer e apresentar como programa de governo vem sendo feito pela Presidente Dilma ou já foi realizado pelo ex-presidente Lula, que sofre uma bateria de acusações impressionante, até como se fosse o candidato da situação em 2014, e não será.
Ilimar em sua coluna no Globo de hoje diz o que já sabíamos, o projeto tucano só terá alguma chance em 2014 num "quadro multipolar", por isto os estrategistas da oposição vão fomentar a candidatura de Eduardo Campos (PSB), de um politico do PSOL e de Marina Silva que na eleição de 2010 já recebeu o impulso da "grande mídia" para dividir a  base do governo.
O vice-presidente do PSB Roberto Amaral declarou que o PSB não vai salvar o PSDB e o DEM, o partido é do campo da esquerda e não vão entrar em aventura.
Esta estratégia da oposição já vem sendo usada desde que trouxeram o ex-comunista Roberto Freire (PPS-PE) para São Paulo, com a oferta de cargos em comissão para seus correligionários, assim como cooptaram filiados do PV contratando-os no governo estadual e na prefeitura municipal. Mas para o PV esta cooptação custou caro, ao apoiarem José Serra para a Presidência da República perderam um grande quadro do partido, Marina Silva.
A direita tem errado em suas estratégias na base da acusação, do "denuncismo", a população quer ver é governo competente, que enfrente a crise mundial como a Presidente Dilma esta fazendo, não é com piadinhas que a oposição vai ganhar o eleitorado.
Eu recebi o testemunho de um delegado federal, 3 ou 4 anos atrás, "a Polícia Federal age livremente no governo Lula", e continua agindo assim, prova esta as investigações no Gabinete da Presidência em São Paulo.
Os conglomerados midiáticos, Globo, Estadão, Folha de São Paulo, Revista Veja, RBS, etc. colocam no noticiário qualquer acusação contra membro do governo e já, "supostamente", envolve os superiores, presidente da república ou ministros, só que a população não aceita este tipo rasteiro de ação.
Nas eleições municipais a mídia, os partidos de oposição e o STF esperavam que o resultado fosse uma derrota dos partidos da base do governo, o que se viu foi o contrário, até o "poste", como Haddad era chamado, candidato à Prefeitura de São Paulo impulsionado por Lula, ganhou a eleição.
Nós, blogueiros independentes, vamos estar atentos para responder aos ataques da grande mídia e de partidos da oposição que se apresentarem, os quais têm sido utilizados demonstrando o preconceito contra o ex-presidente Lula, na falta de opção por críticas responsáveis, sustentáveis.