quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ESCÂNDALOS QUE NÃO PODEMOS ESQUECER

 
ANÕES DO ORÇAMENTO
 
Em 1993, foi descoberto o escândalo chamado de "anões do orçamento" no Congresso Nacional, após denúncia de José Carlos Alves dos Santos, integrante da quadrilha e acusado de assassinar a espôsa.
José Carlos, com a ameaça de ser acusado pelo assassinato da espôsa resolveu, em represália, denunciar o esquema.
 
QUEDA DE COLLOR
 
No mesmo ano, depois de 2 anos e meio no govêrno, o ex-presidente Fernando Collor de Mello foi processado junto com PC Farias por corrupção passiva e caiu, após ser denunciado pelo irmão.
 
COMPRA DE VOTOS PARA A REELEIÇÃO DE FHC
 
Em 14 de abril de 1997 a Folha de São Paulo publicou denúncia da CNBB ao governo de FHC, sobre a compra de votos para a reeleição.
Em 13 de maio relata o jornal que o deputado federal Ronivon Santiago, do PFL, atual DEM-AC, dizia ter vendido seu voto por R$ 200.000,00, R$ 100.000,00 em dinheiro e R$ 100.000,00 a serem pagos por uma empreiteira.
Pelas conversas gravadas o então Ministro das Comunicações Sérgio Motta, já falecido, considerado o homem forte do governo FHC, comandava o esquema.
Entre os escândalos que abalaram o governo FHC estão os casos da Sudam, Sivam, Proer, caixa 2 de campanhas e TRT paulista.
 
MÁFIA DAS AMBULÂNCIAS
 
Em 2001 surgiu o escândalo da "Máfia das ambulâncias" que, segundo a Polícia Federal teria movimentado R$ 110.000.000,00 (cento e dez milhões de reais).
Ainda segundo a Polícia Federal a "Máfia das Ambulâncias" teve sua origem na gestão do então Ministro José Serra, e permaneceu em atividade nas gestões de Saraiva Felipe e Humberto Costa, ambos do governo Lula, quando Costa foi alertado pela CGU em 30 de novembro de 2004 e pediu a investigação da Polícia Federal.
Serra aparece em vídeos e fotos junto com vários deputados incriminados no esquema entregando as ambulâncias em diversos municípios do Brasil, este era o dossiê que estaria sendo comprado pelos "aloprados".
No esquema das ambulâncias super faturadas estavam 18 deputados do PL (PR), 16 do PTB, 13 do PP, 8 do PMDB, 7 do DEM (PFL), 7 do PSB, 2 do PT, 2 do PRB, 1 do PSC e 1 do PSDB.
 
OPERAÇÃO VAMPIRO
 
Em 2004 a Polícia Federal descobriu a gangue que agia a 14 anos e sugou R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) do Ministério da Saúde.
Entre março de 1998 e fevereiro de 2002 quando Serra ocupou o Ministério da Saúde seis subordinados dêle se juntaram à "Máfia dos Vampiros".
A Polícia Federal descobriu que em 2001 Serra teria recebido uma carta anônima protocolada no Ministério da Saúde.
Platão Fischer Puhler foi acusado junto com Barjas Negri, então Secretário Executivo do ministério. 
O que fez Serra? Ordenou a um dos acusados, Platão Fischer Puhler que fosse à Polícia Federal se acusar. O que aconteceu? Platão não foi e nada aconteceu.
 
OPERAÇÃO ANACONDA
 
Em 2003 foi deflagrada a operação que descobriu o escândalo da venda de sentenças em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Piauí.
Agora, em 2011, a Corregedora Geral do CNJ Eliana Calmon declara "há bandidos escondidos atrás de togas", lamentável.
 
CAIXA 2 DE MINAS GERAIS
 
"Em depoimento nesta quarta-feira à CPI dos Correios, Cláudio Roberto Mourão da Silveira, tesoureiro da campanha em que o governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), tentou se reeleger e não conseguiu, em 1998, reconheceu o uso de caixa dois na campanha.
Segundo Mourão da Silveira, a maior parte dos recursos era de caixa dois e não foi declarada à Justiça Eleitoral. Ele informou que a campanha de Azeredo consumiu 20,1 milhões de reais, mas só foram declarados à Justiça Eleitoral 8,5 milhões de reais. Os outros 11,6 milhões de reais, segundo o ex-tesoureiro, "eram caixa 2".
Os recursos de empréstimos de Marcos Valério foram repassados a pessoas envolvidas com as campanhas do PSDB, PTB e PFL - partidos da coligação que apoiavam Azeredo. A maioria dos beneficiários, segundo o ex-tesoureiro, não era de candidatos e os repasses eram feitos por meio de transferências bancárias."
CAIXA 2 DO PT
Em 2005 estourou o escândalo do Caixa 2 do PT, apelidado de "mensalão" por Roberto Jefferson, cúmplice no recebimento de valores repassados por Marcos Valério, o mesmo que elaborou o esquema de arrecadação para a tentativa de reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais para pagamentos dos gastos de campanha de políticos da base aliada.
CARTÕES CORPORATIVOS
Em janeiro de 2008 o MPF abriu sindicância para investigar o uso indevido dos cartões corporativos durante o governo Lula.
Foi aberta CPI a pedido da oposição que, com a iminência de que fossem apurados os gastos com os cartões nos tempos do governo FHC, solicitaram o seu arquivamento. 
CAIXA 2 DE ARRUDA (DEM)
 "O governo do Distrito Federal abasteceu, sem licitação, com pelo menos R$ 14,4 milhões, uma produtora que fez programas para o diretório do DEM em Brasília nesse período e cuidou da campanha do governador José Roberto Arruda em 2006.
Num encontro em 2006 com Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo de Arruda, Abdon Bucar admite que fez acordo para receber por caixa dois na campanha. Nessa conversa, gravada em vídeo por Barbosa, o dono da AB Produções reclama de um contrato não honrado de R$ 750 mil "com o PFL" - nome antigo do DEM- e de R$ 1 milhão que teriam caído em sua conta sem qualquer explicação. Ele chega a falar em "esquentar" nota fiscal, expressão usada para "legalizar" dinheiro não declarado."
O que desejamos explicitar aqui é a falsidade de alguns políticos ao desejarem denunciar, julgar e condenar a todos, indiscriminadamente, quando não sabemos quem é culpado nestas histórias todas.
O que descrevemos acima esta no "google", se acessarem terão detalhes mais completos de todos os escândalos.
 
A corrupção sempre existiu, acontece em outros países também, apesar de a grande mídia dizer que no Brasil ela foi "inventada" depois de 2002, mas CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE marcham juntas, e este é o problema que enfrentamos em nosso País.
"Estranhamos o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso ter dito que não lembra de atos de corrupção em seu governo", mas....
 
Procuramos com esta matéria alertar a população brasileira, já escaldada por tantos enganos, para a grande mídia, para os grupos econômicos de nosso País que desejam condenar tudo o que esta aí sem olhar para o passado nebuloso de personagens que não merecem a nossa confiança.

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