Caras Amigas e Amigos!
Após o fim da ditadura das elites foram reativados os partidos políticos, o MDB que reunia todas as forças de esquerda virou PMDB, a Arena dividiu-se entre PDS e PFL, logo transformados em PP e DEM para evitar os desgastes que significava a origem no partido do golpe, o PTB foi entregue pelo General Golbery para Ivete Vargas para evitar o crescimento que teria com Brizola à frente, e outros partidos foram se criando como o PT e partidos comunistas.
Ao perder a sigla que representava um passado de lutas de Getúlio Vargas e João Goulart, chorou, rasgou o nome ao vivo na TV e fundou o PDT.
Naquele momento alguns que estavam com o líder gaúcho, atrás do poder, preferiram ficar com o PMDB, inclusive com Pedro Simon, que chorava nos comícios falando no nome do ex-governador, o traiu, e companheiros trabalhistas até criticavam dizendo que Brizola estaria dividindo a oposição.
Vendo que muitos trabalhistas estavam em dúvida quanto a ficar no PDT ou no PMDB diante deste argumento , entrei em contato com muitos companheiros e os convenci o que seria Brizola no PMDB, um político dominado, sem poder.
Brizola jamais seria nem candidato no Rio de Janeiro, onde foi por duas vezes governador, pois Chagas Freitas dominava o PMDB, quando muito poderia ser um candidato a deputado.
E nós falávamos já naquela época que o PMDB era um partido "sem cara", prova esta que Ulisses Guimarães, considerado o maior líder do partido amargurou uma grande derrota nas eleições para Presidente da República.
E o PMDB de hoje? Continua "sem cara", corre sempre atrás do poder, apoiou o governo Sarney do PMDB, Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso do PSDB por dois mandatos, o PT deLula nos dois governos, a Presidente Dilma nas duas eleições em que foi eleita também.
E agora? Aventando s hipótese de o "impeachment" da Presidente Dilma ser aprovado já se divide, inclusive o vice-presidente Michel Temmer já afastou-se, parado estava e calado ficou, parece que mordido pela "mosca azul" como diria Brizola, já prefere o golpe que esta sendo deflagrado pelas forças reacionárias de direita, sempre as mesmas apoiadas pela mesma imprensa golpista, já que pelas próprias forças o PMDB, apesar de ser o maior partido do Brasil, mas pela falta de uma ideologia definida, jamais elegerá um Presidente da República no voto democrático.
Eliseu Padilha ligado diretamente a Michel Temmer já deixou o Ministério e Moreira Franco, o candidato do general Figueiredo para enfrentar Brizola na eleição para governador do Rio de Janeiro em 1982 pelo PDS, hoje no PMDB, já declarou apoio ao "impeachment".
E tem esta direita representada por Aécio Neves, Agripino Maia, Paulinho do Solidariedade moral para pedir o "impeachment" da Presidente?
Não têm, todos respondem por corrupção, principalmente Aécio na investigação da lava-jato, em Furnas, desvios no Estado de Minas Gerais e envolvimento com o tráfico de drogas.
Os radicais de direita irão para as ruas e aqueles que votaram na Presidente Dilma devem fazê-lo também para que seus votos e a Constituição Brasileira sejam respeitados, já que não há nada comprovado que justifique uma medida como o impedimento do governo, a não ser o desejo de assumir o poder que não conseguiram na eleição.
Um abraço
Nelson