domingo, 29 de novembro de 2015

CAMPANHAS ELEITORAIS

Caras Amigas e Amigos!

Os aportes financeiros para as campanhas eleitorais nos dão uma visão ampla mas muito interpretativa do que realmente acontece em termos de corrupção em nosso País, nós enxergamos de uma ótica real, sem sofismas, ao contrário da "grande mídia", que comenta de acordo com os interesses político-partidários que defende.
Pela doação do BTG Pactual, o segundo maior doador eleitoral entre os bancos dá para se ter uma ideia da realidade, que não é aquela que os órgãos de imprensa dominados pelos grandes interesses capitalistas tentam nos enganar.
Nas doações por partidos aparece o PT em primeiro lugar, com R$ 13.042 milhões, o PMDB com R$ 12.091 milhões, o PSDB com R$ 10.456 milhões, PP com R$ 2.150, PSD com R$ 699.208 milhões, PDT com R$ 382.408 milhões e com menos de R$ 300.000 milhões, Solidariedade, PR e outros.
Os candidatos a governador que mais receberam aportes financeiros foram Eduardo Braga do PMDB - AM, com R$ 3 milhões, Beto Richa do PSDB - PR com R$ 2 milhões, Paulo Skaf do PMDB - SP com R$ 1.5 milhão, Ana Améla do PP - RS com R$ 1.5 milhão e Vital do Rego do PMDB - PB com R$ 1.5 milhão. 
Os candidatos a deputado federal que mais receberam aportes financeiros do Pactual foram Eduardo Cunha do PMDB - RJ com R$ 500 mil, Artur Bisneto do PSDB- AM com R$ 494 mil e Carlos Zarattini do PT - SP com R$ 475 mil.
O PT por ser o favorito para ganhar as eleições recebeu os maiores aportes financeiros, seguido pelo PMDB que é o maior partido brasileiro e pelo PSDB que tinha o candidato Aécio Neves em condições maiores para disputar com a Presidente Dilma Roussef.
Mas o que estes números nos trazem como uma luz ao que aconteceu na eleição do ano passado é que a diferença recebida pelo PT e os partidos ditos de "direita" foi muito pequena, e não condiz com a desconfiança de que a corrupção abasteceu só os partidos da base governista, as mesmas empresas que abasteceram o PT abasteceram o PSDB, DEM, PP e outros e o dinheiro é o mesmo, de uns e de outros.
E nos causa surpresa, caso existam fatos dos quais não tomamos conhecimento, que o tesoureiro do PT esteja preso e o do PSDB nem chamado para depor foi.
Esta situação é que deixa a atuação do juiz Moro sob suspeição, a investigação e prisões são direcionadas para políticos da base governista e os suspeitos são da oposição também, como é o caso de Aécio Neves, Agripino Maia, Paulinho do Solidariedade que naturalmente por terem mandato eletivo serão ouvidos pelo STF, que demonstrou isenção no caso do senador do PT Delcidio Amaral, o que contraria o pensamento equivocado e até de má fé por parte de alguns, de que por serem nomeados pelo ex-´Presidente Lula e pela Presidente Dilma protegeriam políticos da base governista.

Um abraço
Nelson     

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