Neste momento em que os brasileiros vivem uma situação de turbulência institucional que nos afeta em todos os sentidos consideramos importante fazer uma comparação dos crimes que estão sendo cometidos e seus protagonistas.
EDUARDO CUNHA : Presidente afastado da Câmara Federal, foi denunciado por envolvimento na corrupção na Petrobrás, comprovado pelas aberturas de contas na Suíça, que já remeteu ao Brasil todos os documentos comprobatórios. Foi afastado por ter mentido ao dizer que não mantinha contas fora do País e por ser o 2º na linha sucessória num eventual governo de Michel Temer.
MARANHÃO : Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, substituto de Eduardo Cunha, responde a dois processos por envolvimento em corrupção mas que não participou do pedido de impedimento da Presidente.
AÉCIO NEVES : Presidente do PSDB, denunciado em 6 processos de corrupção na lava-jato, em Furnas, desvios na saúde e educação quando governador de Minas Gerais e acusado pelo policial civil Lucas Gomes Arcanjo, morto em circunstâncias suspeitas, de envolvimento com o tráfico de drogas, o que foi gravado em vídeo e mostrado em toda a campanha eleitoral e nunca comentado nem por Aécio nem pela mídia.
AGRIPINO MAIA : Presidente do DEM, acusado de ter recebido um milhão de reais de propina de empreiteira que presta serviços à Petrobrás.
RONALDO CAIADO : Do DEM, acusado pelo ex-senador Demóstenes Torres de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira e por trabalho escravo em sua fazenda.
ALOYSIO NUNES : Acusado de ter recebido trezentos mil reais para sua campanha eleitoral sem comunicar ao TSE.
MICHEL TEMER : Do PMDB, Vice-Presidente da República, acusado das mesmas "pedaladas fiscais" de que é acusada a Presidente Dilma Roussef e de ter traído o PT quando sentiu que haveria a possibilidade de ascender ao governo juntando-se à oposição e foi o que fez.
Estes são os protagonistas principais do pedido de "impeachment" da Presidente Dilma Roussef.
Agora, que crime cometeu a Presidente ? Utilizar verbas de uma rubrica que não estariam sendo utilizadas imediatamente em outras emergenciais como "Bolsa Família", catástrofes, saúde e outras da mesma natureza.
O ex-governador Leonel Brizola criou o "caixa único" junto com Cezar Maia que era seu secretário de Fazenda e utilizava o recurso para cumprir os compromissos mais urgentes.
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