terça-feira, 23 de agosto de 2011
SANDICES DA OPOSIÇÃO
É impressionante a cara de páu da grande mídia ao tentar debitar na social-democracia a ameaça de crise.
Em 2008 a crise foi obra dos desgovernos de Bush e da ganância dos banqueiros americanos que deixaram de obedecer as regras de mercado, abrindo os financiamentos imobiliários à contratantes que não tinham as condições necessárias para honrar seus compromissos criando a chamada "bôlha imobiliária".
Agora os Estados Unidos da América, simbolo do capitalismo mundial, assustou o mundo com a ameaça de calote, somado aos problemas que estão sofrendo Itália e França, todos administrados por governos de direita.
Quando surgiram as ameaças de crise na Grécia e Irlanda ninguém se preocupou, são paises emergentes e pobre não causa grandes problemas.
O jornalista Sardenberg escreve matéria totalmente fora do contexto da realidade que nos assola, falando que a social democracia acabou com a queda do Muro de Berlim. Não avisaram ao grande jornalista que o que acabou com Muro de Berlim foi o comunismo, "acorda cara".
Hoje, continuando com as "sandices", Rodrigo Constantino escreve matéria em "O Globo" com o título "Agonizante social-democracia", culpando a crise, criada pelos países capitalistas de direita tendo à frente os EUA, desejando que se acredite nesta bobagem, se tem alguém culpado destas crises é a "direita", é o Congresso Americano, são reflexo dos tremendos equívocos de Bush, independente da atitude de Barak Obama que tem um pensamento bem mais maduro, sem tentar jogar a culpa dos problemas americanos para ninguém, assumindo os êrros de seu antecessor.
Se existe alguém inocente nesta crise é a social-democracia.
E o pior é que estes países capitalistas nem se preocuparam com as questões sociais, estão em dificuldade por problemas economico-financeiros, com a população carente sem politicas que os defendam.
Escreve o historiador e professor da Universidade de São Carlos Marco Antonio "pancho" Villa com o título "De gestora à faxineira", matéria tentando ridicuralizar a atuação da Presidente Dilma Roussef, quanta imbecilidade.
A oposição (leia-se aqui oposição e grande mídia) acusou Palocci e a Presidente, após ter dado o necessário tempo para que o ex-Ministro se explicasse, demitiu-o corretamente; quando a oposição acusou o Ministro dos Transportes a Presidente deu ao Ministro a oportunidade para defender-se, sem obter uma explicação convincente, demitiu-o também.
Agora surgem as denúncias contra o Ministério do Turismo e das Cidades e a Presidente, com coerência, dá o tempo necessário para que se expliquem e, ao não conseguirem, serão afastados também.
Quando um Ministro ou alto funcionário é indicado por um partido a responsabilidade é deste, o Executivo não vai investigar preventivamente ninguém, até por configurar-se aí uma "invasão de privacidade".
Não existe "faxina" nem "blindagem", até porque a "oposição rançosa" não deixaria, o que há é uma resposta à sociedade brasileira sobre desmandos, se errou, não tomou os cuidados necessários para uma administração sem máculas, cai.
E por mais que o historiador da UFSC tente falar ao contrário a Presidente sabe o que fazer sim.
O governo Lula foi "espinafrado" pela oposição durante todo o seu período administrativo, com objetivos políticos na maioria das vezes, caso não fossem convencidos o Ministério Público e a Polícia Federal agiriam de modo a não deixar "pedra sobre pedra", como têm feito.
Chamar de "herança maldita" o que o governo Lula deixou para a Presidente Dilma é uma heresia, o País conseguiu chegar à um gráu de excelência jamais visto, 5º lugar entre os países preferidos para investimentos internacionais, é respeitado lá fora como nunca, tem uma reserva de mais de trezentos bilhões de dólares que permitirá que enfrentemos as turbulências ocasionadas pela globalização com grandes possibilidades de transformá-la em uma "marolinha" como em 2008.
A Presidente Dilma não tinha enfrentado nenhuma eleição, só ganhou pelos acertos do governo Lula, avaliado positivamente por mais de 80% da população brasileira, para desespero da oposição, e fará um governo provavelmente tão ou mais positivo quanto.
Enquanto a oposição ficar só na critica, na maioria das vezes inconsistente e sem fundamento, sem apresentar propostas para o crescimento de nosso País continuarão a não ganhar eleições.
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