quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A DIREITA NO PODER É UM DESASTRE


DE BRIZOLA À LULA/DILMA

A história fictícia do Brasil contada pela grande mídia, pelo PIG, pela direita, merece muitos reparos.
A direita forçou o fim da ditadura Vargas, e Getúlio entregou o poder e realizou eleições que elegeram Dutra Presidente.
Em 1950 o Presidente Getúlio Vargas voltou nos braços do povo e as elites capitaneadas pela UDN e o PSD, Lacerda e o governador de Minas Gerais tentaram o golpe em 1954 que só aconteceu porque Getúlio suicidou-se.
Mas Getúlio Vargas foi um grande Presidente, talvez o maior que este País já teve, deu às mulheres o direito de votar, criou a CLT, a Petrobrás e a Usina de Volta Redonda que permitiu a construção de Brasília.
Em 1956 Juscelino Kubitschek foi eleito Presidente e novamente a direita tentou dar o golpe, só não acontecendo porque o Marechal Teixeira Lott não permitiu.
Com a renúncia do ex-Presidente Jânio Quadros em 1961 tentaram novamente dar o golpe impedindo o ex-vice-Presidente de assumir a Presidência, o que só aconteceu porque o governador do Rio Grande do Sul, Leonel de Moura Brizola, o último grande "estadista" deste País, deflagrou a "Legalidade" com o apoio do 3º Exército, em defesa da Constituição Brasileira.
Mas naquele momento já as elites começaram a articular o golpe que foi instaurado em 1964.
A "ditadura das elites", e falo das "elites" porque, na verdade, foi a direita que usou as Fôrças Armadas, numa época em que imperava a "guerra fria", e por isto tiveram o apoio dos EUA cujos navios estavam ancorados no mar brasileiro, na expectativa de atuar caso houvesse alguma resistência.
De 1964 à 1979 os direitos dos brasileiros foram solapados, quase acabaram com o ensino público, praticamente terminaram com o transporte ferroviário, a corrupção correu "solta", quem denunciasse era considerado subversivo, preso, torturado e se não tivesse sorte morto.
Alguns ainda falam que o Brasil progrediu naqueles anos, mas não dizem que foi um avanço falso, ocasionado pelo bilhões de dólares injetados pelos americanos para garantir a ditadura, dólares estes que já tivemos que começar a pagar no final do governo do General Figueiredo, com altos juros cobrados pelo FMI.
Com o fim da ditadura assumiu José Sarney, que apoiou a ditadura mas recebeu a faixa de presidente com a morte de Tancredo Neves, um governo não diferente dos governos da ditadura, aliás uma péssima administração, de direita, cujo final teve a infeliz iniciativa de criar o "Plano Cruzado".
Ao fim do governo Sarney, Fernando Collor de Mello, com o apoio da grande mídia, rede Globo, etc. etc. se elege Presidente.
Após ter a certeza de que Fernando Collor de Mello estaria eleito para o segundo turno, a direita sentiu que o perigo seria Leonel de Moura Brizola no segundo turno e ajudou no crescimento da candidatura de Lula, que não tinha a experiência necessária para enfrentá-los.
Mais um governo de direita.
Com o "impeachment" de Fernando Collor e o mandato "tampão" do vice-Presidente Itamar Franco, se elege Fernando Henrique Cardoso, com o discurso mais inflamado de esquerda que já se viu no Brasil, falso, assumiu e cercou-se da direita para governar, foi acusado da compra de votos para a reeleição e de realizar privatizações suspeitas que foram impedidas de  ser investigadas através de CPIs porque o PSDB/PFL (hoje DEM) e deputados e senadores governistas criaram um "rolo compressor" que comandava o Congresso Nacional.
Mais um governo de direita.
E a grande imprensa, jornalistas colunistas do PIG ainda têm a coragem de dizer que a esquerda é culpada de alguma coisa no Brasil!
A direita é competente em quase todos os momentos, mantém a grande mídia sob controle, os colunistas da rede Globo e afilhadas, Folha de São Paulo, Estadão, revista Veja e blogueiros pagos que os defendem com o objetivo de voltar ao poder.
Como falei, a direita é competente em quase todos os momentos, só é incompetente aqui no Brasil, em nosso querido País, na hora de governar, são um desastre total, só defendem interesses, quem não precisa, na crise de 2008 se estivesse no poder, com FHC ou qualquer outro, quebraria o País, o que quase conseguiu no final do governo, "fecharia as torneiras", impediria os bancos de financiar, não baixaria os impostos como fez Lula, não incrementaria o Bolsa Família, não criaria o crédito consignado.
A Presidente Dilma Roussef baixou os juros dos bancos oficiais, forçando os bancos privados a os acompanhar, forçou a baixa dos juros nos cartões de crédito esta dando aulas de competência aos países que estão em crise, prejudicando-nos, o Brasil de hoje é o preferencial em investimentos internacionais.
O ex-governador Leonel de Moura Brizola chegou a manter diferenças com Lula e com o PT, mas na hora de decidir quem apoiar, sempre deixou a direita de lado.
Lula/Dilma administram o País como uma centro-esquerda tímida, Brizola era de esquerda, apoiaria o governo Lula mas dificilmente participaria do governo a não ser que recebesse como contrapartida o apoio de seu projeto de educação integral, poderia até participar mais facilmente do governo da Presidente Dilma, que demonstra seguir a ideologia de centro esquerda mas sem o partidarismo perigoso de Lula.
Falamos aqui de Brizola à Lula/Dilma porque o PDT é um partido que defendia a administração de esquerda, defesa esta comprometida com a insistência de Carlos Lupi em permanecer no poder, vivendo às custas do partido mas contribuindo para o afastamento de correligionários que estão desnorteados e desunidos, e o Partido Democrático Trabalhista ainda mantem a sua identidade ideológica dos tempos de Brizola pela maioria de seus filiados.
Os pedetistas históricos não são fisiológicos, apoiam o governo por uma questão de princípio, o processo do "mensalão", tenha o desfecho que tiver, não é uma demonstração de que representa uma corrupção maior das já surgidas em nosso País, apenas é mais atacada pela grande mídia.

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