quarta-feira, 22 de março de 2017

DEFINIÇÕES DE COXINHA !!!

SAIBA EXATAMENTE QUEM É UM COXINHA:

Coxinha (definição)
Homem ou mulher
De pensamento ou atitude reacionária
Que por inocência ou formação se opõe a pensamentos de ordem social e popular
E que por por medo ou insegurança se coloca sempre no lado dos mais poderosos.
Característica dos coxinhas
1 - Geralmente são militaristas de ideologia ou família. Acreditam que a força e a violência policial solucionará os problemas sociais.
2 - Entre empresários e trabalhadores, se colocam ao lado dos empresários, mesmo que não pertençam a essa classe.
3 - Acham que cadeia tem que ser vingança social e não ação sócio educativa e no reboque costumam achar e pregar que "bandido" bom é bandido morto.
4 - Na contradição são contra o aborto por defender a vida mas apoiam a pena de morte.
5 - As mulheres coxinhas chamam as feministas de "feminazis" se já não bastasse seus homens serem machistas natos.
6 - Valorizam sobremaneira os números da economia em detrimento do ser humano e sua essência.
7 - São pobres que se veem como classe média
São classe média que se vêem como elites
São elites que pensam que são norte americanos
8 - O grau de "coxice" varia.
Vai desde o raivoso fascista que bába quando defende suas teses absurdas até o militante que fica em cima do muro.
9 - Geralmente acreditam que Malafaia e Bolsonaro são Santos salvadores da pátria, da família, dos bons costumes e de seus patrimônios.
10 - Abominam quem fuma uma erva diferente mas se entorpem com todo tipo de droga desde álcool até os mais estranhos e viciantes fármacos, passando por todo tipo de alimentação viciante e prejudical a saúde. .. por terem sido fabricados por uma grande indústria norte-americana.
11 - Os coxinhas saudosistas acreditam cegamente que durante a ditadura militar não havia corrupção por nunca terem visto nada na mídia naquela época sobre o assunto.
12 - Os mais velhos tem saudade da jovem guarda e acham a tropicalia coisa de maconheiro comunista.
13 - Nunca foram rockeiros de fato mas passaram a curtir LOBÃO e ROGER depois de seus discursos fascistas.
Geralmente põe mais fé na mídia empresarial do que no Deus de sua igreja.
14 - Nas manifestações reacionárias que participa incentivado pela midia empresarial não esquece seus ÓCULOS ESCUROS (por motivos obvios) sua camiseta da CBF (a instituição mais corrupta do mundo) para parecer brasileiro nacionalista mas, apóia o desmonte e a entrega das riquezas brasileiras a empresas estrangeiras.
15 - Geralmente não gosta de salsa merengue rumba xá xá xá por achar que é música de comunista.
16 - Geralmente despresa as bandeiras estrangeiras por se achar nacionalista mas não teria problema de se enrolar numa bandeira norte americana ou inglesa.
17 - Fala mal de comunistas mas em sua casa tem 90% de produtos feitos na China comunista comprado de muamba contrabandeado dentro da suposta lei de importados.
18 - Odeia sindicatos e entidades sociais dizendo que são corruptas mas gozam das benesses conquistadas por essas entidades.
19 - Tem geralmente quase nenhum conhecimento de sociologia, antropologia, história, política e economia. Tudo que supostamente sabe aprendeu na grande mídia empresarial.
20 - Acredita que todo professor dessas matérias são "abomináveis comunistas" que querem deturpar a mente dos estudantes.
21- Geralmente são religiosos em suas retóricas (apenas no discurso) pois não praticam de fato os mandamentos básicos de sua religião. Embora muitos se declarem como ateus se esquecem do materialismo dialético e suas origens.
22 - Em suas postagens terroristas nas redes sociais geralmente se apresentam de máscara com nomes fictícios por medo ou vergonha do seu próprio discurso
23 - acreditam que a privatização das empresas brasileiras vão terminar com a corrupção geradas pelo próprio setor privado.
24 - Enfim é um ser humano que causa mais pena do que nojo.

Em 16 de mar de 2017 18:06, "Dornelles Pozzobon" <dpozzobon@gmail.com> escreveu:
Os fatores que permitem prospectar esta hipótese da sacanagem do Janot são:

1. as listas parciais divulgadas em 14 e 15/03/2017 implodiriam qualquer governo, quanto mais o apodrecido e ilegítimo governo Temer – implodiriam, mas não implodirão, porque estamos num regime de exceção;

2. foram denunciados nada menos que: seis ministros [Padilha, Moreira Franco, Aloysio Nunes, Bruno Araújo, Kassab e Marcos Pereira] + os dois sucessores naturais do presidente em caso de afastamento do usurpador [Rodrigo Maia e Eunício Oliveira] + o idealizador da “solução Michel” para estancar a Lava Jato, atual presidente do PMDB [Romero Jucá] + o presidente do PSDB [Aécio “tarja-preta”] + quatro senadores da base do governo + cinco governadores + três deputados que apóiam Temer + três senadores da oposição + dois deputados de oposição;

3. uma pessoa iludida poderia concluir: “é uma decisão corajosa e imparcial do Janot”; afinal, ele investiga personagens poderosos e, aleluia, inclusive o PSDB. Ilusão: esta é, exatamente, a manobra diversionista do Janot;

4. os denunciados do governo golpista, todos eles, inclusive os sempre protegidos tucanos, têm foro privilegiado, e por isso serão investigados pelo STF, e não nas instâncias inferiores do judiciário [com minúsculo]. É verdade que Janot denunciou também golpistas sem foro privilegiado. Esses, porém, são as “genis” Eduardo Cunha e Sérgio Cabral, já presos; e Geddel Vieira Lima, que já está no corredor do cárcere;

5. o supremo [com minúsculo], demonstram estudos da FGV, é a instância mais lenta, mais politizada [eventualmente mais partidarizada, para não dizer tucana] e mais inoperante do judiciário. A primeira lista do Janot, por exemplo, entrou no sumidouro do STF há dois anos [em março/2015], e lá dormita até hoje, sem nenhuma conseqüência na vida dos políticos denunciados por corrupção;

6. a composição ideológica do STF é aquela mesma que, agindo como o Pôncio Pilatos da democracia brasileira, lavou as mãos no processo do impeachmentfraudulento, e assim converteu o supremo em instância garantidora do golpe de Estado que estuprou a Constituição para derrubar uma Presidente eleita com 54.501.118 votos;

7. é fácil deduzir, portanto, qual será a tendência do STF na condução dos processos dos golpistas. Se esses julgamentos iniciarem antes de 2021, será um fato inédito.

A lista do Janot é um instrumento ardiloso da Lava Jato e da mídia para a caçada do Lula. Janot faz como o quero-quero, pássaro que grita longe do ninho para distrair os intrusos, afastando-os dos seus filhotes.


Em 16 de mar de 2017 16:40, "Alvaro Afonso Simon Simon" <simonlagoa@gmail.com> escreveu:

Em 14 de março de 2017 08:55, MARIA REGINA JACOB PILLA <mjacobpilla@gmail.com> escreveu:
Esse txt do Fornazieri lava um pouco nossa alma (Bom dia e bjs, MR):
Fornazieri defende importância da polarização e do dissenso


"Não é a paz dos cemitérios, não é a passividade que constroem bem estar e boas leis", diz o professor; "A crítica à polarização e a falta do combate cívico virtuoso fizeram do Brasil o que ele é: um país sem presente e sem futuro"; "Exigir, neste momento, a despolarização, o debate polido, as maneiras finas e educadas, significa exigir que o povo permaneça bestializado", acrescenta

14 de Março de 2017 às 08:08 // 247 no Telegram Telegram // 247 no Youtube Youtube

por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN

Pessoas das mais variadas posições políticas, dos mais diferentes calibres intelectuais e das mais diversas posições sociais têm lamentado uma suposta excessiva polarização que estaria ocorrendo no Brasil. Leandro Karnal, após publicar a foto de seu famoso jantar com o juiz Moro e ver-se tolhido por críticas de muitos e ungido pelos elogios de outros, lamenta a polarização, mais uma vez. Na verdade. ou melhor dizendo, a verdade efetiva das coisas mostra que a crítica à polarização no Brasil, em todos os tempos, sempre esteve a serviço da dominação de elites predatórias e sempre se configurou como o exercício da hipocrisia nacional.

A outra face da crítica à polarização é a ideia paradigmática de que o povo brasileiro "é ordeiro e pacífico". As exigências de ordem e paz, de harmonia, nasceram no Brasil Colônia, atravessaram o Brasil Império e se instalaram no Brasil República. Em nome dessas ideias, dissidências foram massacradas, opositores foram exilados, críticos foram calados. Em nome dessas ideias, a violência explícita ou dissimulada das elites sempre procurou auferir a áurea de legitimidade, proclamando-se ação necessária para harmonizar os conflitos banindo da cena política e social os elementos "perturbadores", os "indesejáveis", os "subversivos", os "desordeiros", enfim, um rosário instrumental de adjetivações a serviço do mando violento e excludente.

A crítica à polarização e a falta do combate cívico virtuoso fizeram do Brasil o que ele é: um país sem presente e sem futuro; um país incapaz de dar-se uma comunidade de destino. Foi esta dupla dinâmica que fez com que alguém disse que, com a independência do Brasil, os portugueses não perderam uma colônia, mas ganharam um reino. Esta mesma dinâmica fez com que a proclamação da República fosse feita por um marechal monarquista, adoentado, posto sobre um cavalo para liderar uma marcha militar, fazendo com que a res publica nascesse sem povo, sem terra e sem o pronunciamento de um tumulto cívico que lhes desse uma origem efetivamente popular. A síntese perversa deste ato foi captada pelas famosas palavras de Aristides Lobo que afirmou que o povo assistia, "bestializado", aquele acontecimento sem compreender o seu significado.

Exigir, neste momento, a despolarização, o debate polido, as maneiras finas e educadas, significa exigir que o povo permaneça bestializado. No Brasil, o povo sempre foi tratado como serviçal, como escravo, como ignorante, como grosseiro, cujo único atributo seria trabalhar e servir. As elites sempre se reservaram o monopólio do luxo, do dinheiro, dos vícios e da corrupção. Pois bem. Nos momentos críticos, de incerteza acentuada acerca do amanhã, essas elites mal-educadas, incluindo a intelectualidade que as servem, exigem boas maneiras daqueles que nunca foram bem tratados. O povo e os ativistas cívicos, precisam aprender a tratar com grosseria as elites violentas, luxuriosas, vaidosas, corruptas, expropriadoras, sonegadoras, pois esta é a forma polida que merecem ser tratadas por terem construído uma sociedade injusta e brutalmente desigual.

É legítimo cobrar posicionamento dos intelectuais

Chega a ser um acinte que os bem falantes dos livros e das mídias exijam despolarização, recato e polidez em uma sociedade moralmente dilacerada, materialmente humilhada, culturalmente deserdada. É preciso dizer não a essa exigência de despolarização que criou, cultiva e dissemina o mito da democracia racial, sempre atualizado em cada momento histórico com a manutenção de novas formas de existência de semi-libertos dos afro-descendentes e de extermínio dos índios.

Como exigir despolarização no momento em que a democracia foi golpeada, em que os direitos sociais são destruídos, em que a cultura, a educação e a saúde pública sofrem agressões e danos ruinosos? Como exigir polidez quando a juventude está desesperançada e a velhice temerosa porque não se encontra ao abrigo das misérias e não tem amparo no momento em que mais precisa dos serviços públicos da saúde? Como exigir diálogo com um governo que é a face desnudada da corrupção, do machismo, da falta de recato e da indiferença completa com a sua própria degradação?,

Neste momento de desesperança é preciso cobrar dos intelectuais, sim, um posicionamento acerca da situação política do país. Os intelectuais são figuras públicas e, como tais, estão submetidos ao crivo do público e às exigências demandadas pelo processo de formação da opinião pública. É bem verdade que parcelas dos intelectuais se tornaram idiotas da objetividade e se refugiam numa suposta neutralidade que não existe. Também é verdade que parte da mídia conferiu o estatuto intelectual e de juízes da nação a vendedores de consultorias, que são partes interessadas no doloroso ajuste jogado sobre os ombros vergados dos mais pobres.

Mas convém lembrar que os intelectuais de todos os tempos, dentre os mais representativos, a começar por Sócrates, Platão e Aristóteles, chegando ao mundo moderno e contemporâneo, pugnaram pela cidade justa, pela república justa, pela nação justa. Denunciaram as injustiças, combateram as desigualdades, enfrentaram tiranias e ditaduras, sofreram violências, exílios, prisões, quando não a morte.

Um intelectual autêntico não pode ser um acólito do poder, um cortesão oportunista, um freqüentador de palácios, um comensal dos poderosos. Os intelectuais autênticos devem ser a voz pública dos reclamos de justiça e, pela simbologia e representatividade que carregam, precisam elevar-se acima dos outros para denunciar as mazelas do poder e dos poderosos, de sua opressão, de suas arbitrariedades e de suas tendências contrárias à liberdade.

Dentre todas as incompletudes humanas, dentre todas as incompletudes do mundo, um poder que não esteja assentado sobre as virtudes do povo e que não esteja a serviço do interesse comum, é a maior das incompletudes. O poder do Estado é o organizador de todas as outras atividades. E se ele não é virtuoso, desestrutura e destrói a nação, a sociedade, a moralidade, o bem estar, o desenvolvimento, a educação, os direitos, a cultura.

O governo Temer promove, hoje, este tipo de devastação do Brasil. É um governo que precisa ser denunciado e removido. Para isto é necessário o dissenso, a polarização e o conflito. Nas repúblicas democráticas bem constituídas não é o consenso, não é a paz dos cemitérios, não é a passividade que constroem bem estar e boas leis. Somente as virtudes combativas e o ativismo cívico são forças capazes de imprimir um outro rumo ao Brasil.

Aldo Fornazieri - Professor de Sociologia e Política

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