quarta-feira, 20 de maio de 2015

FACHIN, MERVAL "DO MAL" E CAIADO

Caras Amigas e Amigos!

Ao abrir o jornal hoje não consegui deixar de comentar os exageros da mídia, tentando influenciar, pressionar antecipadamente, as ações do jurista Luiz Edson Fachin nos futuros julgamentos em que participar.
Em primeiro lugar classificam a aprovação do nome de Fachin pelo Senado Federal como uma vitória da Presidente Dilma, o que não corresponde à realidade, igualmente como não se pode considerar uma derrota da Presidente a não indicação de Guilherme Patriota para membro permanente da OEA.
Colocar a  aceitação de Fachin ao STF da maneira vista por Merval "do mal" e Ronaldo Caiado é no mínimo uma irresponsabilidade.
No julgamento do "mensalão" Joaquim Barbosa, nomeado pelo ex-presidente Lula, foi radical, considerado por nós como exagerado, não foi "relator", foi "promotor" e posteriormente "carcereiro" ao ficar fiscalizando o que acontecia na prisão, além do que, em nosso entendimento não houve "mensalão" e a condenação poderia ter acontecido por "Caixa 2", crime igualmente.
Nós temos hoje no Supremo Tribunal Federal um ministro nomeado por José Sarney, um por Fernando Collor, um por Fernando Henrique Cardoso, três por Lula e cinco pela Presidente Dilma.
Se formos analisar a nomeação dos ministros de acordo com a visão de Merval "do mal", ativista politico e colunista do jornal "O Globo" e de Caiado jogaríamos no "lixo" a idoneidade e honestidade do STF, que deve, em primeiro lugar, ser respeitado.
E poderíamos colocar sob suspeição a matéria de Merval por ser "ativista político" de direita, assim como o depoimento de Ronaldo Caiado que fala do suposto comprometimento político de Fachin, até porque Caiado pode vir a ser julgado amanhã ou depois inclusive pelas acusações que sofre do ex-senador Demóstenes Torres (DEM), por ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
No programa político do PSDB ontem Fernando Henrique Cardoso repetiu que a corrupção começou no governo do ex-presidente Lula, quando se sabe que um suspeito na "delação premiada" disse que em 1997, portanto no governo FHC, nove empresas já formavam o cartel de empreiteiras na Petrobrás.
Se não conseguirmos ter a sensibilidade para respeitar um órgão como o Supremo Tribunal Federal então estaremos perdidos, apesar de que poderemos discordar de um caso ou outro como acontece de uma maneira geral, sem manchar a honra do STF.

Um abraço
Nelson 

Nenhum comentário:

Postar um comentário