sábado, 21 de março de 2015

DEM, PP E FUTURO


Caras Amigas e Amigos!
O DEM, ex-PFL, e o PP foram partidos que tiveram origem na Arena, partido de sustentação da ditadura militar iniciada em 1964.
O PFL cresceu bastante durante os governos de Sarney, cuja origem era a ditadura, só foi para o PMDB para poder ser o candidato a Vice-Presidente de Tancredo Neves, mas continuou apoiando Collor, Itamar e Fernando Henrique Cardoso.
Com a perda das eleições de 2002 por Fernando Henrique Cardoso, para Lula, o PFL começou a sofrer um desgaste insuperável, era o "partido do nordeste" e, pelo desgaste resolveu trocar de nome, transformando-se no DEM. Com a reeleição de Lula e eleição da Presidente Dilma em 2010, decaiu ao ponto de estar tentando uma fusão com outros partidos, primeiramente com o PSDB, que não fluiu pelo desinteresse demonstrado pelos "tucanos" e agora com o PTB.
E Fernando Henrique Cardoso, um politico que sempre teve um discurso forte de esquerda descaracterizou-se porque deixou que o PFL dominasse sua administração com a ideologia de direita.
PP e DEM, até o final do governo do PSDB, em 2002, estiveram num mesmo nível de crescimento, mas o PP iniciou um apoio ao governo Lula, o que impediu a queda ocorrida com o DEM, que preferiu aguardar o retorno ao poder com Serra, posteriormente com Alckmin e Serra novamente.
Mas o PP não perdeu sua característica de partido ideologicamente de direita, apesar do acerto oficial com o PT apoiou Aécio nas eleições de 2014 na maioria dos estados e é o partido da base do governo mais envolvido no escândalo da Petrobrás, deverá sofrer reflexos sensíveis e pagará caro.
A relação de envolvidos na lista do HSBC e de Furnas causará um desgaste muito grande no PSDB, que afetará em muito a imagem de Aécio Neves, já desgastada pela derrota em Minas Gerais e acrescida agora com seu nome incluído como um dos mais "contemplados" com os aportes financeiros das empreiteiras e do esquema montado em Furnas.
O PT, atacado impiedosamente pela grande mídia e pela oposição também esta pagando um preço muito alto pelos problemas causados na Petrobrás, e ainda tem que resolver questões econômico-financeiras a curto e médio prazos o que não se sabe se conseguirá e é sabido que só o fazendo poderá começar a respirar novamente e se colocar como uma possibilidade de vitória em 2018, com Lula.
Fora da disputa entre PSDB e PT não se sabe se surgirá algum partido com folego para disputar com chances de vitoria, a direita tentará novamente, como fez em 2010 com Marina e em 2014 com Eduardo Campos, substituído por Marina pelo desastre de avião, estimular uma terceira opção para levar a eleição para o 2º turno novamente.
Marina, após o apoio a Aécio Neves no 2º turno dividiu o partido que estava criando, inicialmente de esquerda, o que esta dificultando sua criação e o PSB, originário da esquerda representada por Miguel Arraes também comprometeu seu passado ao apoiar Aécio, provavelmente não irá por completo ao apoio de ninguém.
O PMDB, maior partido brasileiro, não conseguiu unanimidade nem com Ulisses Guimarães e no Brasil se sabe que nenhum partido conseguiu até hoje seguir uníssono em todo o território nacional, teria que ter um nome respeitado de norte a sul e ainda não tem.
Surge o PSOL de Chico Alencar, Marcelo Freixo e Luciana Genro, com uma ideologia definida de esquerda mas que não tem uma presença forte a nível nacional e, pela "pureza" que procura representar, não se sabe até onde poderá chegar, só "pelas próprias pernas", sem ligar-se a ninguém.
Um abraço
Nelson

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