Em minhas matérias sempre fiz menção à "ditadura das elites", por entender que os militares foram usados no golpe de 64 por empresários e políticos que já entendiam não ter mais condições de derrotar eleitoralmente o velho PTB de Getúlio, Jango e Brizola, que tinha mais fôrça do que as esquerdas de hoje, aproveitando-se da "guerra fria" entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Deu-me mais certeza ao meu entendimento as afirmações de Carlos Araújo, ex-marido da Presidente Dilma, dizendo que empresários assistiam a torturas.
A UDN de Lacerda e o PSD imaginavam na época que com o apoio dos militares e a cassação dos líderes de esquerda, o que realmente aconteceu, seriam realizadas eleições democráticas em seis meses, com o PTB esfacelado, com os principais líderes impedidos de competir mas os líderes do exército brasileiro gostaram de assumir o poder e ficaram por, pelo menos, 15 anos, atrasando o Brasil por 50 anos
Lula e Dilma, considerando-se as proporções, conseguiram chegar a um patamar similar àquele, considerando a avaliação positiva que ostentam pelos órgãos de pesquisa, com a oposição sem discurso, sem projetos e programas de governo, apelando para uma divisão da esquerda, estimulando as candidaturas de Marina Silva e do governador Eduardo Campos como única alternativa para tentar viabilizar uma vitória da direita.
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