domingo, 23 de janeiro de 2011

PEDRA QUE VIROU VIDRAÇA...

Nos últimos anos, juntamente com Heráclito Fortes, Agripino Maia, Arthur Virgílio e Mão Santa, destes só Agripino Maia reeleito para o Senado, Álvaro Dias foi um dos mais ferozes críticos, sendo a "pedra" jogada na vidraça representada pelo governo federal.
Foi violento nas críticas com referência ao caixa 2 do PT, apelidado de "mensalão", na questão dos cartões corporativos, cuja CPI foi abortada pela oposição quando foi divulgado pelos governistas que a investigação atingiria o governo FHC também, e Álvaro Dias foi o principal suspeito de vazar o sigilo para a imprensa através de seu gabinete.
Mas agora, ao reivindicar a aposentadoria como ex-governador, dizendo que "não conseguia sobreviver" com o salário de R$ 26.000,00 como senador, mais verba de representação, auxílio de moradia, verba de gabinete, etc.etc. (coitados de nós), após as inúmeras críticas que vem recebendo, alega que a reivindicação é para distribuir para instituições de caráter social, em uma absoluta falta de honestidade, julgando quem acompanha esta questão como imbecil, se transforma em "vidraça", com pedras jogadas de todos os lados.
Esperamos que em 2014 o eleitor dê uma resposta a políticos como este.
"Prêso por ter cachorro, prêso por não ter cachorro".
Lula era criticado por fazer um discurso por dia, que era demagogo, etc.etc..
Agora, a Presidente Dilma Roussef é criticada por não falar todos os dias.
Vamos respeitar a inteligência da população.
Se Lula falava demais e merecia críticas, se falasse inverdades deveria, é natural, ser criticado, mas a Presidente que assumiu a 22 dias ser criticada por não falar? 
Nós entendemos que críticas sérias sempre são positivas, servem para denunciar e colocar as coisas nos devidos lugares, a imprensa, ressalvados os excessos, excerce um papel importantíssimo e tem ajudado a corrigir desvios de políticos, de emprêsas, de ONGS, de sindicatos, da justíça, etc..

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