terça-feira, 30 de setembro de 2014

UM PAÍS À BEIRA DO PRECIPÍCIO

UM PAÍS Á BEIRA DO PRECIPÍCIO
Sob este título o editorialista de "O Globo" Rodrigo Constantino, aquele que foi humilhado por Ciro Gomes, escreveu matéria hoje, como parte da campanha política que deflagram para a eleição da oposição para a Presidência da República, seja para a eleição de Aécio Neves ou Marina Silva.
Faz Rodrigo Constantino alusões aos escândalos que acontecem no governo, alguns verdadeiros outros mentirosos, desde o do mensalão de 2003.
No Brasil do "faz de conta" em que vive Constantino, eles se fazem de desentendidos, não conseguem visualizar os motivos que levam os eleitores a não considerarem a corrupção sistêmica que nos assola na hora de colocar seus votos na urna.
Na última tentativa da oposição para tentar macular a imagem da Presidente Dilma, a corrupção na Petrobrás, cujos corruptos da base já foram noticiados, mas certamente estão faltando os da oposição, assim como fizeram no caso Globo/Proconsult, onde noticiavam as urnas onde Moreira Franco ganhava de Brizola e escondiam os resultados onde perdiam, no caso Petrobrás acontece o mesmo, a Veja já mostrou os da base envolvidos mas os da oposição provavelmente só depois das eleições conheceremos.
Em nosso País acontecem coisas impressionantes, só aqui se vê, uma revista como a Veja, depois de envolvida vergonhosamente no caso de Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), cassado e impedido de exercer suas funções no Ministério Publico, continuar a circular, com a maior "cara de pau".
Mas o "faz de conta" da oposição não entende porque os eleitores não dão importância a estas acusações, mas é bem simples, quem acompanha política, os noticiários de corrupção falsos, sabe que a oposição não é menos corrupta, por isto não deram a menor relevância ao mensalão, e quando são colocados na balança os feitos dos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB/DEM/PPS) 1994/2002 e os de Lula/Dilma (PT/PDT/PMDB/PP) o peso dos acertos dos últimos 12 anos são incomparáveis com os de FHC, que entregou o País quase quebrado, as urnas começam a falar.
Mas, o Brasil tem dado lições à grande mídia que não é entendida, já tivemos diversas revistas e jornais que desapareceram por suas colocações contrárias à razão, e a "bola da vez" dos dias de hoje é a revista Veja, que faz campanha para atrair assinantes sem sucesso, cada vez perde mais credibilidade.
Uma revista, um jornal, uma rádio, uma TV, para manter as pessoas interessadas em acompanhá-las deve ser imparcial, eu preciso acompanhar uma imprensa que me atualize, na qual eu tenha confiança, que não tente me enganar, que não me force a buscar os mais diversos órgãos noticiosos para tirar a verdade, depois do "noves fora".
Nem sei porque assino "O Globo", depois de ver matérias de Merval Pereira, Ilimar, Noblat, Rodrigo Constantino, Miriam Leitão, Magnoli, Sardenberg e outros, sempre na mesma linha difamatória, parcial, de direita.
Mas podem aguardar, "não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe", a Veja atravessa uma grave crise de credibilidade, pode estar próxima do fim e o conglomerado Globo também, e é preciso, a mídia tem que mostrar seriedade e imparcialidade, é o seu dever.
O Brasil não merece esta mídia hipócrita que temos.

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