terça-feira, 17 de setembro de 2013

LULA, MENSALÃO...

LULA, MENSALÃO ...

Lula enfrentou duas grandes crises em seu governo, aliás, três, se considerarmos como recebeu o governo passado por Fernando Henrique Cardoso, quebrado, tendo FHC que contrair um empréstimo com o FMI de 4 bilhões de dólares.
O Globo de hoje, véspera do voto do ministro Celso de Mello, carrega suas "baterias" no sentido de pressionar o STF para não aceitar os "embargos infringentes" no julgamento do mensalão, com Merval "do mal" Pereira, Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal (só este nome já o coloca sob suspeita) e o editorial do jornal. Depois se fazem de desentendidos quando nos protestos gritam "o povo não é bobo, abaixo a rede globo". Ah, e ia esquecendo,uma matéria de Arnaldo Jabor, pressionando de maneira como sempre, qualquer coisa que seja do interesse do patrão, com a"voracidade dos insensatos".
Desde a denúncia do "mensalão", após uma leitura inicial, entendemos que houve Caixa 2 e como tal deveria ser julgado, não defendendo a inocência de ninguém.
Nas eleições de 2002, o PT recebeu apoio financeiro de empresas e particulares uma quantia ínfima, porque era considerado "azarão", sem condições de vencer. Os candidatos a deputado e senado ficaram com dívidas acumuladas impagáveis, quando Marcos Valério, que já havia trabalhado para o PSDB mineiro em 1998 apresentou o mesmo projeto para o PT, que seria o de pedir para empresários o aporte de recursos para honrar os compromissos de campanha, o que realmente aconteceu.
O ex-presidente Lula enfrentou outra crise, agora mundial, em 2008, quando estourou a "bolha mundial" ocasionada pela ganância dos grandes bancos que, visando maiores lucros, entraram no jogo dos "derivativos" e, para não quebrarem totalmente, receberam o aporte financeiro dos governos, que estão até hoje pagando o preço para impedir uma catástrofe maior. Os Estados Unidos e a Europa estão com um desemprego nunca visto, o Brasil ainda tem conseguido abrir mercados de trabalho pelas atitudes, primeiro de Lula, depois da Presidente Dilma.
O ex-presidente Lula parece que seguiu aquela frase "a melhor defesa é o ataque" e instruiu as instituições financeiras vinculadas ao governo de abrir mais créditos, deixou de comprar as plataformas marítimas do Japão e começou a construí-las aqui, estimulou os estaleiros a voltar a construir trazendo de volta os brasileiros de origem japonesa que tinham ido para o Japão e com o aporte para o mercado imobiliário criou milhões de empregos que foram acrescidos o PAC.
Com as reservas acumuladas o Brasil tem evitado a entrada exagerada de dólares por especuladores, o que se não for evitado coloca as finanças do País em perigo.
Quando foi aventada a hipótese de impedir o Ministério Publico de investigar eu fui contra, mas hoje eu vejo que existem alguns fatos que talvez até me fizessem mudar de ideia.
O Caixa 2, apelidado de "mensalão" mineiro do PSDB/DEM, que para eu também não existiu, foi em 1998, porque o MP não jogou para o STF julgar, como fez com o do PT? 
Porque não jogou o processo contra Maluf, impedido de entrar em 180 países por corrupção ativa e comprovada, para o STF?
Porque não jogou para o STF o julgamento da Privataria Tucana, de 100.155 bilhões, ou o processo do Banestado, de 42.155 bilhões, ou o dos Vampiros, de 2.455 bilhões, ou do Banco Marka, de 1.855 bilhões, ou do TRT de São Paulo, de 955 milhões, ou dos Anões do Orçamento de 855 milhões, da Sudam, de 214 milhões, dos Sanguessugas de 140 milhões, da Operação Navalha, de 610 milhões e só jogou o Caixa 2 do PT de 141 milhões, deixando ainda de denunciar o Propinoduto Tucano de 425 milhões ou a sonegação da Globo de 615 milhões?
Há poucos dias um contato do facebook colocou um pensamento falando nos nomes de Sarney, Collor, Sarney, Lula e FHC, segundo ele, todos farinha do mesmo saco, esquecendo-se ou não sabendo que o ex-presidente Lula, deixou o governo com 80% de avaliação positiva, elegeu a Presidente Dilma e, mais recentemente, o prefeito de São Paulo, reduto tucano.

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