O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi alvo de uma matéria no dia 30 de junho, onde é apontada uma lista de 45 escândalos de corrupção nos seus oito anos de governo, entre os quais, extinção por decreto da Comissão Especial de Investigação, criada no governo Itamar Franco, que tinha como objetivo combater a corrupção, compra de votos para sua reeleição, propina das privatizações, farra do proer, extinção do Sivam, caixa 2 de campanhas apelidados de "mensalão" no caso do PT, grampos telefônicos, os ralos do DNER, desvalorização do real em 1998 após passar as eleições onde 24 bancos obtiveram grandes lucros pelo vazamento de informação, etc..
E a incompetência teve o desfecho no final do governo, quando teve que apelar para o FMI, que salvou o Brasil com um aporte de 4 bilhões de dólares, pagos por Lula durante os seus anos de governo.
Cabral iniciou sua "via crucis" com a queda do helicóptero que ia para a região dos lagos.
Em nosso blog, no dia 22 de abril de 2012, postamos matéria que noticia a confirmação da separação do casal Sérgio Cabral e a primeira dama Adriana Ancelmo, que teria acabado às vésperas do desastre de helicóptero em que morreram sete pessoas a caminho da comemoração do aniversário do empreiteiro Fernando Cavendish, da Construtora Delta, amigo íntimo de Cabral.
A separação do casal não foi amigável, Adriana Ancelmo abriu mão, na época, de suas ajudantes de ordens e da escolta de segurança.
Agora, nos protestos de junho contra os aumentos das passagens dos ônibus urbanos, surge um vídeo de vizinha do governador onde denuncia o enriquecimento a "toque de caixa" de Sérgio Cabral, os exageros da polícia militar na frente da casa no Leblon e tudo isto acrescido de manifestantes acampados e ontem, pedindo o impeachment na frente do Palácio Guanabara, com atos violentos de parte de vândalos e policiais que jogaram bombas de gás lacrimogêneo atingindo residências próximas.
Por tudo isto caiu em muito o prestígio do governador Sérgio Cabral, que já esta respondendo também sobre a "farra" do uso dos helicópteros do Estado para idas e vindas de sua casa para o Palácio Guanabara e também para a Região dos Lagos e Mangaratiba, e as próximas pesquisas vão demonstrar isto.
E ainda pesa sobre o governador a denúncia de acordo entre o PSDB e PMDB para impedir a inclusão de Marconi Perillo (PSDB-GO) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) na CPI em que Demóstenes Torres (DEM-GO), o contraventor Carlinhos Cachoeira e a Delta de Cavendish.
Mas porque o título desta matéria é FHC/CABRAL E PEZÃO?
Porque entendemos que a candidatura de Pezão "subiu no telhado" ao Cabral perder o prestígio que ostentava com os acontecimentos acima citados.
Por entendermos, também, que Fernando Henrique Cardoso estava para Serra e Alckmin, que não defenderam sua administração desastrosa durante as campanhas de 2002, 2006 e 2010 como Cabral esta agora, para Pezão, que vê sua candidatura ir "pelos ares" sem poder contar com aquele que deveria ser seu principal cabo eleitoral.
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