sexta-feira, 31 de outubro de 2014

E O PSB, VAI? NÃO ACREDITO...


Kassab, na época no DEM, Serra e Alckmin, PSDB/SP levaram para São Paulo o PPS, de Pernambuco, e contrataram na prefeitura e governo do Estado de São Paulo os correligionários de Roberto Freire. O PPS era um partido comunista, do sempre lembrado Marcos Freire, um partido naturalmente de esquerda que, no comando de Marcos, jamais teria se entregado à direita, mesmo com os cargos conquistados em troca da ideologia do partido.
Antes das eleições de 2010 o PV, partido liderado na época por Marina Silva teve também diversos políticos contratados pela prefeitura e Estado de São Paulo. Quando Marina Silva não conseguiu ir para o 2º  turno da eleição para Presidente da República, foi convocada uma reunião em que a executiva do PV resolveu não apoiar nem Dilma nem Serra. Os companheiros de Marina sabiam que ela jamais apoiaria Serra só que, já previamente acertado, apoiaram Serra, o que ocasionou a saída da presidente do partido.
O candidato do PV inclusive no debate dos presidenciáveis neste ano demonstrou apoiar Aécio Neves.
Faz parte da estratégia da direita ir "comendo pelas beiradas" os eleitores de esquerda, o que buscam através da contratação em cargos comissionados e apoios financeiros.
No início da campanha para Presidente da República este ano Eduardo Campos demonstrava uma relação amistosa com Aécio Neves, os dois na expectativa de buscar o apoio do outro para o 2º turno.
Para estimular Eduardo Campos a não desistir da candidatura, na falta de um grande apoio de partidos políticos, a oposição colou na coligação de apoio ao PSB o PPS de Roberto Freire que, logo após a tragédia que vitimou o candidato peessebista, voltou ao "ninho antigo",  apoiando Aécio Neves.
Eduardo Campos, como é natural, teve atritos de campanha com Dilma, cada um defendendo seu lado, buscando desconstruir a imagem do outro.
Mas com o infeliz afastamento de Eduardo Campos, pelos laços tradicionais de esquerda, do grande líder Miguel Arraes, entendemos ter havido um equívoco da parte do PSB e dos familiares de Eduardo, que não conseguiram imaginar o que ele faria em caso de não ir para o 2º turno, em um momento de dor.
Eduardo Campos, em nosso entendimento, jamais apoiaria o PSDB/DEM/PPS, nem tanto pelo nome de Aécio, mas pela diferença ideológica, o que causaria (já esta causando), uma crise de identidade que racharia o partido, que jamais encontrará espaço na direita para desenvolver seus propósitos políticos.
A crise que esta afetando o PSB esta igualmente criando rupturas no Rede Sustentabilidade de Marina, com diversos membros da executiva se afastando porque também não aceitaram esta aproximação com os partidos de direita. Marina terá que confirmar as assinaturas que buscavam criar o partido, já que muitos já demonstram não desejar mais participar de uma sigla que viu comprometida sua identidade.

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