terça-feira, 20 de outubro de 2015

GOLPE? PORQUE!

Caras Amigas e Amigos!
Desde 1954 contra o grande Presidente Getúlio Vargas, adorado pelo povo, a direita vem tentando o golpe, por absoluta incompetência administrativa que lhes permita acessar ao poder por meios de eleições limpas.
Tentaram impedir a posse de Juscelino Kubitschek, diziam que não ganhava, se ganhasse as eleições não tomaria posse, o que só aconteceu porque o Marechal Lott não permitiu que o golpe prosperasse.
Em 1960 Jânio Quadros, fazendo uma campanha como "homem do povo", enganando o eleitorado, ganhou as eleições. Em 1961 tentou uma jogada que deu totalmente errada, entregou uma carta de demissão que esperava não chegar ao destino, e deixou o poder.
A direita tentou por todos os meios, inclusive militares, impedir a posse de João Goulart, não conseguiram porque Leonel de Moura Brizola então Governador do Rio Grande do Sul deflagrou a "Legalidade" com a ajuda do 3º Exército, que moveu as tropas para a fronteira do Rio Grande e Paraná.
Então, pressionados, aceitaram a posse de Jango dentro do sistema "parlamentarista", com Tancredo Neves como Primeiro Ministro, regime que foi alterado para "presidencialismo" através de plebiscito, mas neste momento começaram a armar o golpe que aconteceu em 1964, com o apoio americano que derramou milhões de dólares para alcançarem o objetivo, inclusive na eleição no Rio Grande do Sul, para evitar que Brizola fizesse o sucessor, porque sabiam que os gaúchos se rebelariam novamente, o que ficou comprovado quando o Governador Meneghetti, eleito pelas forças de direita, teve que deslocar-se para Passo Fundo pela insegurança que sentia em Porto Alegre.
Após a abertura tivemos a eleição de Tancredo Neves, de forma indireta, que foi substituído por José Sarney após seu passamento.
Depois de Collor, cassado e Itamar Franco, que o substituiu, Fernando Henrique Cardoso, que tinha um discurso poderoso de esquerda, o que nunca foi comprovado em suas ações, ganhou a eleição e com a compra de votos para a criação do sistema de reeleição foi reeleito.
Fez privatizações altamente suspeitas que, assim como a compra de votos para a reeleição, nunca foram investigadas pelos impedimentos da tropa de choque que o governo mantinha.
Entregou o governo depois de perder as eleições de 2002, com uma administração fracassada, esquecendo-se de seus discursos, com quase nada realizado nas questões sociais, tanto é que nem Serra, o candidato apoiado por ele, nem Geraldo Alckmin falavam de seu governo porque sabiam que votos perderiam.
O maior problema do governo de FHC foi deixar-se dominar pela extrema direita representada na época pelo PFL, oriundo da Arena da ditadura, depois DEM, que era um partido muito forte no norte e nordeste.
O que Fernando Henrique Cardoso parece que não entendia e o que a direita não entende, é que ninguém consegue aprovação administrando só para defender os interesses da direita, ou só para atender aos desejos das classes menos favorecidas, chega num ponto que cai em desgraça.
Esta foi a diferença imprimida pelo governo do Presidente Lula, atendeu os desejos da classes menos favorecidas, com programas sociais fortes, bem fundamentados, mas cuidou dos interesses das empresas, das quais muitas passaram a apoiá-lo.
E o golpe? Sentindo que o insucesso de Fernando Henrique Cardoso ainda não foi esquecido, vendo que em 2018 terão muitas dificuldades para vencer, mesmo que o PT não vença provavelmente surgirá uma 3ª via de centro-esquerda muito forte, tentam apressar a disputa, usando o Presidente da Câmara Eduardo Cunha, comprometido vergonhosamente com a corrupção, para deflagar o processo de "impeachment" mesmo que altamente prejudicial para a democracia brasileira, influindo também negativamente na economia que ficará marcada nos países que mantêm negócios com o Brasil.
Entendemos, por todos os motivos, que o impedimento da Presidente Dilma não acontecerá, os movimentos de rua que têm sido alimentados pela grande mídia e oposição são inexpressivos considerando os mais de duzentos milhões de habitantes que temos no Brasil.
Um abraço
Nelson

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