terça-feira, 7 de outubro de 2014

"MARINA ERA O NOVO"

"MARINA ERA O NOVO"
Quando Marina assumiu sua candidatura após o trágico acidente que vitimou Eduardo Campos, surgiu como "o novo", algo que seria diferente das administrações tucanas e petistas, já conhecidas e aprovadas ou não.
Os eleitores, diante do aparecimento de novas propostas, colocaram a expectativa e fizeram com que assumisse a liderança nas pesquisas, o que levou Aécio e Dilma a iniciarem a tentativa de desconstrução de sua candidatura.
O candidato à vice de Marina, Beto Albuquerque, queixasse dos ataques, principalmente da Presidente Dilma. reclamando até de calúnia, o que não presenciamos, ataques aconteceram mas visando os pronunciamentos da candidata do PSB, apoiando o casamento gay e logo voltando atrás depois que Malafaia cobrou uma nova posição, uma das "idas e vindas", e a intenção de tornar o Banco Central independente, o que seria criar um "quarto poder", sem a intervenção do Executivo, que não poderia utilizá-lo para auxiliar no controle da economia e inflação.
Não foram os ataques da Presidente Dilma nem de Aécio que derrubaram Marina nas pesquisas, foram suas declarações, proposições, que os eleitores não perceberam como algo novo, confiável, o apoio de Neca Setúbal que, mesmo não fazendo parte do Conselho do Banco Itaú, é da família que comanda a instituição e, em consequência, do poder econômico financeiro que não merece a credibilidade da população.
Lembro-me de Brizola que, no embate eleitoral em que enfrentou Lula, chamou-o de "sapo barbudo", porque era o adversário a derrotar. Não indo para o 2º turno, apoiou Lula, demonstrando que a disputa do 1º turno havia acabado, era uma outra situação, como agora.
Se Marina apoiar Aécio jogará no "lixo" toda uma história que construiu, de esquerda, de preocupação com o social, de defensora das causas populares, até do meio ambiente que é a sua marca mais visível.

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