Caras Amigas e Amigos!
Sob o título "comendo pelas beiradas" abordei o assédio de partidos de direita às esquerdas brasileiras.
Esta fusão do PSB com o PPS vem bem a confirmar nosso entendimento.
O PSB de Arraes e de Eduardo Campos era considerado um partido de esquerda até o acidente que vitimou o ex-governador de Pernambuco quando, por questões de disputa eleitoral, houve um rompimento que deveria ter sido passageiro com a então candidata à reeleição, Dilma Roussef.
Com a candidatura de Marina Silva substituindo à Eduardo Campos, assumiu a cúpula do PSB um grupo que preferiu unir-se ao candidato de direita Aécio Neves, do PSDB, dividindo o partido.
O PPS de Roberto Freire se sabe que transferiu-se para São Paulo atendendo chamamento de José Serra (PSDB), então governador, e do prefeito da capital paulista Gilberto Kassab, do DEM na época, com ofertas de emprego para os correligionários.
Na eleição passada o PPS apoiou Eduardo Campos para não permitir que o PSB abandonasse a disputa, favorecendo que acontecesse o 2º turno, claramente para favorecer a candidatura de Aécio.
Podemos dizer que esta fusão será da cúpula do PSB, com Beto Albuquerque, que apoiou Aécio com o PPS, ficando a parte que defende a ideologia de esquerda marginalizada, apesar de entendermos ainda ser a maioria, com políticos do maior respeito como o Doutor Vivaldo Barbosa, suplente do senador Romário do Rio de Janeiro.
Será benéfica esta fusão para o PSB? Julgamos que não, deturpará praticamente por completo os ideais defendidos por Miguel Arraes e Eduardo Campos, será mais um deste partidos, como PV, PPS que foram "acoplados" à direita.
Um abraço
Nelson
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