Se ouviram muitas críticas ao fato do BNDES ter financiado a empresa Odebrecht para que construísse o Porto de Mariel, até como se fosse um empréstimo sigiloso.
Qualquer banco, e isto eu conheço, estabelece critérios para liberar empréstimos, iniciando pela idoneidade e depois analisando o capital da empresa e capacidade de pagamento. Nos bancos particulares, antes da "era da informática", o gerente tinha um limite que poderia liberar sem consulta às instâncias superiores, o que nos dias de hoje simplesmente o cadastro da empresa já esta informatizado, se aperta uma tecla e ali já se sabe quanto a empresa ou pessoa física pode dispor.
Nenhum banco libera empréstimo para quem quer que seja, como foi o caso do empréstimo para a Odebretch construir o Porto de Mariel, sem uma análise completa, não foi pelos "belos olhos" de Fidel ou do seu irmão Presidente que o BNDES liberou.
O equipamento utilizado foi brasileiro, a mão de obra foi de brasileiros e o porto será estratégico para o Brasil agora que os Estados Unidos acabaram com os embargos comerciais.
Idêntico, com alguns detalhes diferenciados, foi o empréstimo de U$ 3 e meio bilhões de dólares da China para a Petrobras, que não foi pela simpatia da Presidente Dilma ou pelo Brasil, o interesse do governo chinês foi pela confiança e interesse no petróleo brasileiro.
A desconfiança do empréstimo brasileiro para a Odebrecht foi superdimensionada por nossa imprensa e pela oposição por interesses político/eleitoreiros que não fazem bem ao Brasil.
Um abraço
Nelson
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