O ex-candidato à Presidência da República Aécio Neves, ao ver os "alicerces" de seu prestígio caírem por terra, mercê de seus erros na campanha eleitoral, entra em "rota de colisão" com as verdades acontecidas durante a disputa com a Presidente Dilma.
Entre as heresias que cometeu em entrevista na semana passada, salientamos a que coloca o STF sob suspeição, dependendo das escolhas que a Presidente fizer nas futuras nomeações, quando os escolhidos passarão por sabatina no Congresso e não merecem um julgamento preconceituoso sobre suas atuações, serão personalidades conceituadas no meio jurídico do Pais.
Diz Aécio também, "na verdade eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por este grupo político que aí esta". Parece que desconhece o senhor Aécio Neves o fato de que estas empresas sempre estiveram a serviço dos governos brasileiros e inclusive fizeram aportes financeiros robustos em suas campanhas de 2010 e 2014.
Na realidade o que Aécio Neves não confessa é que seu prestígio em Minas Gerais ficou abalado por suas derrotas para a Presidência e também para o governo do Estado no primeiro turno para o candidato do PT, com reflexos no PSDB, cujo prestígio e domínio voltam para o grupo paulista liderado por Alckmin e Serra.
Aécio Neves tem sido contundente em suas declarações à imprensa para se manter diante dos "holofotes" midiáticos, na tentativa de permanecer a frente de uma liderança que já ultrapassou os limites da mediocridade, se sofreu fortes ataques na campanha eleitoral, também rebateu com igual truculência, quando disse que para acabar com a corrupção bastaria tirar o PT do poder, quando se sabe que de "inocentes" o PSDB, o DEM, o PPS e o PP não têm nada.
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