segunda-feira, 3 de outubro de 2011

MALUF E A FALÊNCIA DE NOSSAS INSTITUIÇÕES

Em sua coluna de hoje em "O Globo" Noblat comenta o sinônimo de roubar que foi criado, transformou-se em "malufar" pelas atitudes do ex-governador de São Paulo, presidente por muitos anos do PP, Paulo Maluf.
O ex-governador de São Paulo que não pode entrar em 180 países porque será prêso pela Interpol, vive livre e faceiro em nosso País, até inocentado pelos seus eleitores paulistas que o elegem sempre com folga.
A grande imprensa, grande mídia da qual Noblat faz parte, que criticou o fato de Cesare Battisti  ter recebido da justíça e do governo brasileiro a permissão para permanecer exilado no Brasil, porque não entra na luta para que a Interpol receba a permissão para prender ladrões como Maluf em nosso País?
Maluf é a maior prova da falência de nossas instituíções judiciária e política.
Claro que um cara com todas as acusações de desvios de obras públicas, de bilhões de reais que fazem uma falta extraordinária para a saúde, a educação e diminuição da pobreza de nosso País tem o direito de ser filiado a um partido, mas caberia a este partido, se tivesse vergonha na cara, não permitir que permanecesse em seus quadros.
É incompreensível que eleitores do estado mais poderoso da federação elejam figuras como Maluf.
Critica Noblat também o fim da "faxina" que teria sido instituido pela Presidente Dilma Roussef.
Quem noticiou e condenou os ministros da Casa Civil, dos Transportes e do Turismo foi a imprensa, atitude que louvamos e esperamos que continue a denunciar desde que com acusações fundamentadas, e a Presidente demonstra que não faz "ouvidos moucos" às denúncias, age, mas com a cautela que deve conter as atitudes de uma autoridade de seu porte, falando em "mal feitos", porque "roubo" só pode ser considerado quando comprovado. Que a imprensa continue auxiliando para acabar com a corrupção mas não fique exigindo que o Executivo faça uma "caça às bruxas", deixe de governar para procurar culpados que não se sabe se existem.

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