Foi uma grata visita a do Presidente dos Estados Unidos da América ao Brasil, mostrando Barak Obama a sua simplicidade, a sua "cara" de povo, dando a sensação de que pretende estabelecer um tratamento diferenciado, respeitoso, de igual para igual, sem a tentativa de oprimir como foi tempos atrás.
A mídia brasileira, através de seus jornalistas e colunistas tenta analisar as situações que vivemos nos dias de hoje com a visão dos anos 60, tentando minar o pensamento da opinião pública de acordo com seus interesses, assim como fizeram para fazer grande parte da população acreditar que estávamos a beira de criar um país comunista, o que nunca aconteceu, não acontece e não acontecerá, para justificar a "ditadura das elites".
É preciso entender que vivemos tempos diferentes.
Nos anos 60 quem nos explorava, nos colonizava eram os americanos, a União Soviética não tinha negócios conosco e não éramos comunistas.
Os Eua nos remetiam bilhões de dólares a juros escorchantes, assim como fizeram durante todo o período dos "anos de chumbo", "ajudas" estas que tivemos que pagar com o fim da ditadura, com grandes sacrifícios.
O "iluminado" administrador de emprêsas João Luiz Mauad em coluna no jornal O Globo de domingo faz críticas aqueles que desfilam com camisetas com a face estampada de Che Guevara, dizendo que nâo têm idéia de quem realmente ele foi ou significou.
É uma opinião facciosa porque o Che Guevara e o Fidel que os brasileiros admiram são aqueles que livraram Cuba de um tirano corrupto, esta é a realidade. O Che que depois foi para a Bolívia onde foi morto não é aquele, assim como Fidel, ao manter uma ditadura por todos estes anos não recebe o apoio do povo brasileiro, a democracia já deveria ter voltado para a felicidade do povo cubano. A defesa que brasileiros fazia do regime cubano não era por ser comunista mas, sim, por ser contrário aos americanos que nos exploravam.
Nos dias de hoje aquela animosidade contra os Estados Unidos só existe na cabeça de uma meia dúzia de radicais de esquerda, que não são piores do que os radicais de direita.
Até pelas dificuldades econômicas que os americanos estão enfrentando as diferenças diminuiram, e não fosse pela radicalização do Congresso dos EUA estaria muito melhor, Barak Obama demonstrou na visita que fez ao Brasil ser um homem do povo, fazendo jús a bela história de sua Mãe e de sua própria vida.
Se temos muitas críticas a fazer ao nosso Congresso, que não é tão difícil de dominar, basta nomear quem os deputados e senadores desejam, assim como destinar verbas que auxiliem para suas reeleições, o dos Estados Unidos é bem mais difícil, defendem os lucros das emprêsas do País com "unhas e dentes" e o Presidente Obama terá muitas dificuldades para modificar, para acabar com o protecionismo.
O Congresso americano até pode continuar sendo nosso inimigo, mas o Presidente Barak Obama com seu discurso que exprime confiança e honestidade certamente é nosso amigo.
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