Quando há interesse em dominar algum assunto, logo se invoca o apoio da "opinião pública" e daí se coloca como a maioria estaria de acordo com esta ou aquela posição.
Em "O Globo" de hoje a coluna de Merval Pereira/PSDB/DEM coloca como a CPMF estaria sendo rejeitada com vigor pela "sociedade", só que o grupo a que se refere é composto pela FIESP, OAB e as elites de direita radical representadas pelo PSDB/DEM, sempre deixando de fora as maiorias que integram as classes C, D e E.
A mídia representada pelas organizações Globo, Estadão, Folha de São Paulo, revista Veja, etc. tenta em todos os momentos convencer que eles são a "opinião pública", o que fez o Presidente Lula declarar "a opinião pública sou eu", em um momento de arroubo.
Não se pode excluir ninguém em questão alguma que se refira a pensamentos, ideologias, e a imprensa elitista parece que não aprendeu, com os resultados das eleições, que existem muito mais segmentos além daqueles que pensam como eles.
Criticam, criticam, falam e até chegam a conclusão de que o que afirmam é a verdade absoluta, mas quando as suas críticas, suas opiniões, são confrontadas pelo voto representado pela população como um todo, perdem como aconteceu em 31 de outubro.
Não se convence ninguém, a não ser algum ingênuo, com críticas como fizeram durante a campanha eleitoral, e foram muito pesadas, caluniosas, ofensivas. Qual o resultado que alcançaram? Nenhum a não ser a derrota.
É preciso que a oposição perceba que ataques como os que foram desferidos no Senado Federal, por senadores como Arthur Virgílio, Heráclito Fortes, Mão Santa, Agripino Maia, Tasso Jereissati, Álvaro Dias não levam sempre a resultados positivos, prova esta que destes só Agripino Maia se reelegeu e Álvaro Dias deverá ser reavaliado em 2014.
O Presidente Lula foi até ameaçado de levar uma surra por Arthur Virgílio mas quem levou a surra foi ele nas eleições para senador no Amazonas.
É muito fácil a grande imprensa dizer que a opinião pública apoia isto ou aquilo mas a população já esta "vacinada", sabe que nem "tudo que reluz é ouro, nem tudo que balança cái".
Nós, a população brasileira, não aceitamos que simplesmente ouçam as populações que habitam a Avenida Paulista ou a Avenida Copacabana, os que moram em Ipanema, no Leblon ou na Barra da Tijuca sem ouvir também as favelas, as periferias, as regiões Norte e Nordeste, e afirmem que ouviram o Brasil, enfim todo o País deve ser ouvido e daí sim teremos uma verdadeira "OPINIÃO PÚBLICA".
A grande imprensa deve aprender a ouvir a população sem tentar enganar o povo, como fez durante toda a campanha eleitoral.
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