No Globo de hoje, como sempre, encontramos colocações que tentam "fazer a cabeça" dos menos informados.
Começa por Noblat atacando Lula, negando a perseguição do amigo dos Marinho, o juiz Sérgio Moro, que se julga no direito de investigar, interrogar e depois julgar os presos da lava-jato, uma aberração, conseguindo o objetivo através das delações premiadas, o preso só é solto se disser o que o juiz partidário do PSDB deseja.
Quando se diz que o que se faz hoje é o que sempre foi feito não é para diminuir a culpabilidade de alguém, mas para se perguntar "porque antes nunca foram denunciados, investigados e presos"?
A impunidade perdura porque os ministros do STF sentam em cima dos processos que acabam prescrevendo, não limitam os poderes do Congresso Nacional que exorbitam de suas funções ao criarem leis que simplesmente os protegem de tudo. Mas nisto a mídia cúmplice não se envolve.
Depois de Moro prejudicar o País quase acabando com a indústria nacional, só agora se noticia que um acordo pode levar empreiteiras do cartel da Petrobrás a voltar às licitações.
Porque só agora?
Diante do sucesso da inauguração popular da Transposição do Rio São Francisco, quando milhares de nordestinos festejaram o que vai beneficiar 12 milhões de pessoas, o Globo cita apenas que "ex-presidente reivindicou a paternidade da obra" como se isto necessário fosse, se a presença do povo e do governador da Paraíba Ricardo Coutinho, que não é do PT, é do PSB, comprovasse que Lula, Dilma e Ciro Gomes, Secretário de Lula no início da obra fossem os executores da maior grande obra no Pais nas últimas décadas.
Por fim Ancelmo Gois em sua coluna tenta também diminuir a importância da transposição falando, entre outras coisas, que o PT nem sempre é honesto quando fala em paternidade, citando o fato do desmerecimento do trabalho de FHC na criação do Plano Real, quando quem afirmou que o Real não teve a participação de Fernando Henrique foi Itamar Franco, Presidente da República na época.
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