O conteúdo das matérias de Míriam Leitão sempre seguem uma linha tendenciosa, mas na deste sábado faz um comentário interessante, diz ela "Tudo é bom no jornalismo: coluna, comentário, entrevista, furo, crônica.... Mas a reportagem é um momento supremo. Mergulhar numa história e ir unindo as pontas, fechando um quebra-cabeças, ouvindo as partes é um exercício de paciência e emoção. Quando dá certo você até sonha. Sonhei".
UNINDO AS PONTAS
A chanceler alemã Angela Merkel disse ontem entender a preocupação da presidente Dilma Roussef, que na véspera criticara o "tsunami monetário", a enxurrada de dólares que veem de investidores ricos para o Brasil, em busca de rentabilidade alta e criando instabilidade no câmbio. O assunto será discutido em Hannover, "vou tentar dizer a ela que planejamos perseguir reformas", diz Angela Merkel.
O Brasil continua sendo uma das poucas economias do mundo com crescimento e taxas de juros atraentes, o que limita o arsenal da equipe econômica para segurar o câmbio, mesmo adotando medidas restritivas e fechando brechas para especulação.
Em matéria assinada pelo economista e diretor executivo pelo Brasil e mais oito países no Fundo Monetário Internacional, Paulo Nogueira Batista Junior diz "há um grande entusiasmo pelo Brasil e, volto a dizer, uma das piores coisas que podem acontecer a um país é cair nas boas graças do mercado financeiro internacional.
Nestas condições só uma ação determinada do governo pode surtir efeito maior. O ideal é atuar preventivamente para não permitir que se produza uma onda especulativa com o real, o que poderia no limite criar uma bolha no mercado de câmbio brasileiro. Bolha assassina! Já vimos este filme (de terror). Não queremos reprise".
O ex-premier Jean-Pierre Raffarin diz que Sarkozy precisa ser mais afetivo, deve mostrar mais calor humano ao povo e pode se reeleger se franceses acreditarem que a crise é internacional.
Pelo que descrevemos acima podemos ver que o Brasil tem problemas pontuais, violência, saúde, educação, distribuição de renda e miséria, mas diante dos problemas que assolam o mundo econômico vai muito bem.
Agora, o PIG, os "chatos de galocha", junto com a oposição, une os pontos mostrando um lado negativo que é insignificante se comparado com a situação do País.
Falam do mensalão, que para nós não houve, mostrando o desejo de que o julgamento aconteça, mas nas entrelinhas desejam que seria melhor que fosse protelado, para ficarem martelando no assunto dutante toda a campanha eleitoral, independente de os acusados serem considerados culpados ou não.
Criticam a nomeação do Senador Crivella para o Ministério da Pesca por desconhecer o assunto, como se nunca nomeados para secretarias ou ministérios não tivesse dado conta do recado com extrema competência, e até podemos citar José Serra que mesmo tendo cometido os maiores erros em outras oportunidades, foi um bom Ministro da Saúde.
O lado negativo de uma nomeação de alguem "da área" são os defeitos impregnados, o corporativismo. No ano passado não foram afastados em São Paulo médicos que chefiavam postos de saúde e não compareciam aos locais de trabalho? E ninguem denunciava...
Na questão do kit anti-homofobia, o que vemos é uma discussão que eleva o clima, as paixões afloram, mas com o que não podemos concordar são com radicalismos, com agressões físicas.
Deus cobrará de todos, os que defendem uma ou outra posição as agressões.
Mas a oposição leva a questão para críticas ao governo, por adotar ou deixar de tomar as medidas que um ou outro defende, quando é uma questão popular.
Caras Amigas e Amigos! A união das pontas positivas é muito mais significativa do que a oposição e o PIG apresentam como negativas, até porque as "pontas negativas" sempre existiram. É responsabilidade da Presidente Dilma resolvê-los? É. Mas ela tem três anos para isto e esperamos que consiga fazer o que outros não o fizeram.
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