quarta-feira, 29 de junho de 2016

CURTIR OU COMPARTILHAR ?

CURTIR OU COMPARTILHAR !

Caras Amigas e Amigos.

Quando alguém curte uma mensagem até traz uma alegria a quem postou mas não basta.
Nós só temos lugares como este para expressar nossos pensamentos, não temos mídia e, para difundir nossas ideias contra a mídia golpista e as elites que só defendem seus interesses precisamos que mais e mais pessoas tomem conhecimento daquilo que defendemos.
"Curtir" significa o apoio pessoal mas é preciso que os contatos de cada um tome conhecimento através do compartilhamento.

Um abraço
Nelson

segunda-feira, 27 de junho de 2016

O INÍCIO DO GOLPE !!!

COMO EDUARDO CUNHA GANHOU A ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA CÂMARA !

Banqueiro André Esteves pagou campanha de Cunha à presidência da Câmara
POR FERNANDO BRITO · 27/06/2016

Logo após as eleições de 2014, antes mesmo da posse dos novos deputados, Eduardo Cunha percorreu, estado por estado, todo o Brasil, visitando os eleitos e os chefes políticos locais.
Graças ao repórter Raphael di Cunto, do Valor, ficamos sabendo que o BTG Pactual, de André Esteves, depositou, após as eleições,
R$ 1 milhão para bancar a captação de votos para fazer de Cunha o pior adversário do Governo Dilma.
“O poder econômico foi determinante para a vitória de Cunha na Câmara. Eleito com 267 votos no primeiro turno, ele fez campanha com mais estrutura do que a de seus adversários: viajou de jatinho por todo o país, contratou cabos eleitorais, assessoria de imprensa, panfletos, camisetas e adesivos. Até montou estandes em hotéis frequentados por parlamentares e espalhou placas pelas principais regiões de Brasília. Mesmo apoiado pelo governo federal, o seu principal concorrente, o deputado Arlindo Chinaglia (PT­-SP), teve uma campanha muito mais modesta: visitou menos Estados, a maioria em avião de carreira, e teve uma assessoria precária. Júlio Delgado (PSB-­MG), que ficou em terceiro lugar, pouco viajou e dependeu mais do telefone para fazer pedir votos.”
E quem administrava a conta do PMDB onde o dinheiro foi depositado?
Sim, exatamente ele: Michel Temer, então na presidência do partido e o tesoureiro Eunício Azevedo.
Com o dinheiro depositado por Esteves, pagaram-se as viagens de Cunha: R$ 411 mil para empresa Extra Táxi Aéreo, em março de 2015, R$ 377 mil com mesma companhia e mais R$ 61 mil com a Ícaro Táxi Aéreo referentes ao ano anterior, quando Cunha já estava em campanha.
E não foi só jatinho, não:
“A conta corrente em que o BTG depositou os recursos pagou ainda R$ 310 mil de material de campanha, serviço de bufê, aluguel de imóveis, confecção de camisetas, adesivos, panfletos, placas e assessoria para a campanha de Cunha à presidência da Câmara, de acordo com notas fiscais anexadas à prestação de contas (do PMDB).”
O jogo do impeachment começou logo depois da eleição. E seu principal peão, Eduardo Cunha, já tinha por trás de si a mão de Michel Temer.

O PROTESTO DA SENADORA GLEISI HOFFMANN


Gleisi Hoffmann: Um espetáculo desnecessário

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), em sua coluna desta segunda-feira (27), denuncia o espetáculo midiático que prendeu seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Segundo ela, ele não participou nem se beneficiou de esquema de que o acusam. “Ele sabe que eu nunca o perdoaria!”, escreve a colunista. Gleisi afirma que a operação cinematográfica teve o objetivo de influenciar no Senado, onde aumentam as chances de barrar o impeachment de Dilma. Abaixo, leia, comente e compartilhe a íntegra do texto:

Um espetáculo desnecessário

Gleisi Hoffmann*

A prisão de Paulo Bernardo foi um despropósito do princípio ao fim. Prisão preventiva? Prevenir o que? Um processo iniciado em meados de 2015, sem nenhuma diligência feita, nenhuma oitiva realizada, mesmo por diversas vezes ter ele solicitado para depor?

Qual risco oferecia meu marido à ordem pública? A instrução processual? A aplicação da lei? Sempre esteve à disposição das autoridades, em endereço conhecido, há mais de dois anos não ocupa nenhum cargo público, é aposentado pelo Banco do Brasil, depois de 38 anos de contribuição previdenciária.

Conheço o Paulo há muitos anos. Sei de suas virtudes e de seus defeitos. Sei especialmente o que não faria. E não faria uso de dinheiro alheio para benefício próprio. Não admitiria desvios de recursos públicos para sua satisfação ou da família. Tenho certeza de que não participou ou se beneficiou de um esquema como o que estão acusando-o. Ele sabe que eu nunca o perdoaria!

O patrimônio que construímos ao longo de nossa vida nem de perto chega ao que estão acusando-o de ter se beneficiado. São dois imóveis adquiridos antes de 2004 e um, no qual moramos em Curitiba, adquirido em 2009, financiado junto ao Banco do Brasil, por 20 anos. É uma dívida, mais que do que um patrimônio, constantes das declarações de imposto de renda.

A imprensa noticiou nosso apartamento como uma grande cobertura. O condomínio tem 160 apartamentos, com vários prédios pequenos. O que dizem ser cobertura é o último apartamento, no oitavo andar, um pouco maior que os demais. É confortável, jamais luxuoso.

A operação montada para a busca e apreensão em nossa casa e para a prisão do Paulo foi surreal. Até helicópteros foram usados, força policial armada, muitos carros! Pra que isso, chamar atenção? Demonstração de força? Humilhação? Gasto de dinheiro público desnecessário, é isso!

Foi uma clara tentativa de humilhar um ex-ministro nos governos Lula e Dilma, que colheu muitos elogios no exercício de seu cargo. É também uma tentativa de abalar emocionalmente o trabalho de um grupo crescente de senadores que discordam dos argumentos que ora vêm sendo usados para afastar uma presidenta, legitimamente eleita por mais de 54 milhões de votos.

O que vemos é a mesma e repetida seletividade que vem marcando decisões do Ministério Público e de juízes que promovem carnavais midiáticos contra alguns políticos, ao mesmo tempo em que protegem e retardam decisões de outros, sobre os quais há provas mais do que suficientes para uma ação contundente, definitiva.

Não estou aqui a reclamar o respeito como parlamentar com mandato popular e prerrogativa de foro, sobre o qual, aliás, já me manifestei contrária e assinei uma Proposta de Emenda Constitucional para extingui-lo. Mas o respeito com que qualquer mulher ou homem deve ser tratado por agentes de estado, principalmente os que exercem a função policial. Senti na própria pele o que aflige diariamente milhares de pessoas, homens e mulheres, atingidos pelo abuso do poder legal e policial.

Nas remexidas em minha casa, sequer o computador que meu filho adolescente utiliza em seus trabalhos escolares foi poupado. Agora, é prova de processo criminal. Senti naquele momento todo o mal que pode causar o controle de segmentos do Estado sem limitações. Tentei impedir. Disseram que iriam devolvê-lo no mesmo dia. Sou uma pessoa de fé. Acreditei e liguei no final da tarde de quinta-feira porque meu guri sente falta do computador que usa para jogar e comunicar-se com os amigos. Responderam que só hoje, segunda, 26, começariam a analisar o disco rígido e não há mais data para devolvê-lo. Buscavam achar dinheiro? Cofres? Documentos que pudessem nos incriminar? Não acharam nada, nada! O que provavelmente tenha frustrado a operação espetáculo.

Minha luta aqui e agora é pela restauração da dignidade do nome de meu companheiro, duramente atingido pelas precipitações do noticiário. Sei que é uma cruzada difícil, contrariar a onda corrente.

Ainda não encontrei alívio para a minha dor, para a dor dos nossos filhos, apesar do testemunho de amigos e companheiros que, mesmo na adversidade, não perdem a fé e ousam falar com coragem, o melhor instrumento de combate que temos.

Quero agradecer aqui, publicamente, minha bancada de senadores e senadoras, que na primeira hora fizeram-me uma linda nota de solidariedade. Também a todos e todas que externaram carinho, confiança e apoio através de telefonemas, e mails, mensagens.

Muito obrigada aos que se solidarizaram comigo e com todas as pessoas da minha família. Tudo que tenho para oferecer de volta é a minha amizade e compromisso na luta por um mundo melhor. Podem contar comigo. Hoje e sempre.

MICHEL TEMER MOSTRANDO SEU BOM HUMOR

MICHEL TEMER MOSTRANDO SEU BOM HUMOR !!!
Na festa de aniversário do senador indeciso Wilder Morais (PP), Michel Temer em discurso fez um paralelo da vida do senador que de um humilde fazendeiro enriqueceu e chegou ao senado, comparando com sua trajetória de filho de imigrantes que chegou a Presidência da Republica.
Chegou como Michel Temer, pelo voto dos eleitores ? Não, através de um golpe !
Esta comparação até compromete a trajetória do senador, que teria chegado aonde chegou de maneira fraudulenta também !

NOBLAT "O MAL INTENCIONADO"

Caras Amigas e Amigos!
Noblat escreve hoje em sua coluna no Globo "que tal um partido capaz de roubar parte do salário dos funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que, para manter suas famílias, recorriam a empréstimos consignados cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento?".
Ricardo Noblat como se sabe é funcionário da Globo, faz aquilo que é do interesse de seus patrões.
O caso que deu origem a esta matéria de Noblat refere-se à prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, motivada por um crime ainda não bem explicado, porque o Empréstimo Consignado" que impediu a exploração bancária de aposentados com juros abusivos, foi criado com objetivos específicos, com os bancos conveniados oferecendo aos clientes esta opção.
Como funciona o "Empréstimo Consignado" ? Cada organização bancária tem critérios diferentes para oferecer o empréstimo a seus clientes, até com referência aos juros, que variam desde menos de 2 %.
Logo que iniciou-se o programa perguntamos na Caixa Federal quanto seria o juro e informaram que seria menos de 2%. Fomos a um banco particular e nos informaram que seria de 4 %.
Foram formadas empresas particulares que operavam através dos bancos que pagavam altas comissões a funcionários contratados.
Quando um funcionário publico ou aposentado necessita um empréstimo nesta modalidade, deve procurar onde o juro é mais em conta e a comissão que é destinada ao preposto não interessa para quem vai.
Se houve ou não pagamento de comissão a alguém é responsabilidade do órgão financeiro, não significando obrigatoriamente propina como quer fazer crer o colunista Noblat, há necessidade de uma investigação mais aprofundada, sem as iniciativas, como tem acontecido, de perseguir alguns e a proteger a outros.
Como sempre, não dá para confiar em nossa mídia.
Um abraço
Nelson